Ganhou novos capítulos a briga entre o youtuber Felipe Neto, 34 anos, e o apresentador Tiago Leifert, 42. A rusga teve início quando Leifert se referiu ao influenciador digital como "inferior" em uma entrevista que realizou na segunda-feira (6) para o podcast Cara a Tapa, após eles se desentenderem em razão de posições políticas.
Em um vídeo publicado no seu perfil do Instagram na noite desta terça-feira (7), o ex-apresentador do Big Brother Brasil disse ter cometido um "erro grave" ao expor seu posicionamento publicamente.
— Eu cometi um erro grave. Eu falei como eu penso politicamente, falei o que vou fazer no caso de um segundo turno entre os dois candidatos que estão em primeiro lugar nas pesquisas. Eu disse que não voto em nenhum dos dois, só isso que falei. Desde então, fui chamado de covarde, imbecil, burro. Falaram que eu não sei nada sobre a vida, que eu preciso aprender. Queria pontuar algumas coisas. Por que eu não posso falar o que eu penso? Por que, ao dizer o que eu penso, eu sou xingado de covarde, imbecil, idiota? — questionou.
Em seguida, o apresentador criticou o "tom professoral", no sentido de "eu sei tudo, você não sabe nada", dos ataques que recebeu em suas redes sociais.
— Essas pessoas aqui da internet que, por terem um número alto de seguidores ou por escreverem para um portal grande ou um jornal importante, se acham enviadas do céu para iluminar seres inferiores como eu e vocês. Essas pessoas acham que vêm para nos instruir, para ensinar para nós como devemos pensar e o que fazer. Todas as críticas vieram nesse tom: "você não sabe nada, eu sei tudo, deixa que eu te ensino. E e vou falar porque você é imbecil e burro e porque eu acho que você deve votar em quem eu acho que você deve votar" — debochou.
Por fim, defendeu que as pessoas que o atacaram em nome da democracia agem de forma "antidemocrática". "Eu sou a favor do debate, sem ofensa e sem agressividade. Nunca funciona. E esse vídeo também não vai adiantar nada, mas segue a tentativa", escreveu ele na legenda do post.
Felipe Neto, por sua vez, após a publicação de Leifert, abriu uma live (que ficou salva) em seu perfil do Instagram para também falar sobre o assunto. Explicou que polêmicas do tipo não o beneficiam mas que ele fica ansioso ao "ver injustiça".
— O problema é que muita gente não conhece o meu trabalho e acha que me conhece por site de fofoca. Mas, se quiser saber sobre o meu trabalho, vai no meu site no YouTube e veja — começou ele. — Toda vez que saio nessas polêmicas é ruim para mim, é péssimo, porque toda vez que saio nesses sites fico com imagem de brigão, que caça polêmica.
O youtuber reforçou ainda que sua intenção não é ser "personagem de noticiário de subcelebridades".
— Vou ganhar mais dinheiro com isso? Não vou — avaliou. — Fui criado de uma forma que, se eu vejo injustiça, eu fico p*to, não consigo dormir, ataca a minha ansiedade. Por isso que eu coloco tudo para fora... Mas, este ano, diminuí muito. Meu Twitter é fechado agora.
Ele também afirmou não ser petista, ter críticas ao candidato à presidência Lula, mas mesmo assim ser contra o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Entenda o começo da briga
Na semana passada, no Cara a Tapa, Tiago falou que "preferia levar um tiro" a ter que escolher entre os dois pré-candidatos à presidência que lideram as intenções de votos. O comentário do apresentador foi alvo de críticas nas redes sociais.
No dia seguinte à fala de Tiago, Felipe Neto comentou o assunto, sem citar nomes. "Se de um lado tem um genocida, assassino, aliado de milícias, corrupto, vagabundo que não trabalha, que destruiu a economia, destruiu a imagem do país no mundo, entregou a Amazônia, exterminou povos indígenas, e você vota nulo porque está alinhado com um discurso de elite, você é um nojo. Surpreende um total de zero pessoas", escreveu.