A rainha Elizabeth II recebeu o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau no Castelo de Windsor nesta segunda-feira (7). O encontrou marcou a primeira reunião presencial da monarca desde que ela contraiu covid-19 em fevereiro. O primeiro-ministro estava visitando o Reino Unido para discutir a situação da Ucrânia com seu homólogo Boris Johnson.
Atrás deles, na mesa de trabalho da rainha, um buquê de flores azuis e amarelas, as cores da bandeira ucraniana, aparecia em um vaso. O gesto foi interpretado como uma sutil mensagem de apoio ao país invadido pela Rússia. Na semana passada, a soberana fez uma "doação generosa", de valor não especificado, a uma plataforma de associações humanitárias que ajudam refugiados que fogem do país.
Elizabeth também é a rainha do Canadá. Por isso, Trudeau já a viu várias vezes quando criança por meio de seu pai, Pierre Trudeau, um dos chefes de Estado canadenses mais antigos.
— Tenho o privilégio de conhecer Sua Majestade há cerca de 45 anos. E posso garantir que na conversa que tive com ela esta manhã, ela estava mais perspicaz do que nunca e muito interessada no que está acontecendo — disse o primeiro-ministro canadense em uma coletiva de imprensa subsequente com Boris Johnson.
Trudeau explicou ainda que havia conversado com a soberana "sobre as situações que estamos enfrentando, com base em sua longa experiência, ela que tanto viu nas últimas décadas".
A monarca, que completará 96 anos em abril, testou positivo para o coronavírus no dia 20 de fevereiro. Por conta disso, cancelou seus compromissos, mas na semana passada retomou as audiências online de Windsor, onde mora desde o início da pandemia.