O apresentador Rodrigo Hilbert lembrou, em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, publicada nesta segunda-feira (2), como começou seu namoro com a esposa, a também apresentadora e gaúcha Fernanda Lima. A ideia de juntar os dois foi do roteirista da TV Globo Antonio Amancio.
— O Antonio Amancio tentou de todas as formas um encontro. Não conseguia porque ela morava em São Paulo e eu, no Rio. Aí ele inventou que eu tinha que entregar umas fitas VHS na casa da Fernanda. No dia, eu tinha marcado um futebol com os amigos no Ibirapuera. Passei na casa dela voado, deixei as fitas. Ela apareceu na porta e disse: "Peraí". Demos dois beijinhos. Pensei: "Acho que ela não quer que eu vá embora". Pintou um clima. Mas aí eu disse que tinha jogo e falei: "Até a próxima". E não nos vimos mais. Então, ela foi para o Rio, para o aniversário do Antonio. Era na praia, um luau. A gente sentou numa rodinha, começou a bater papo, tomar um drinque. Até que dei uma laçada com o pé direito nela. Ela conta até hoje: "Depois que me puxou pelo pé, nunca mais largo esse homem" — contou ele.
Ainda à publicação, Rodrigo também disse não considerar o período em que ele e Fernanda ficaram separados, cerca de quatro anos após o início do relacionamento.
— Eu a conheci em 2002. Conto desde o primeiro dia. Porque eu entendi que era a mulher da minha vida. Até antes disso já sabia que era. E nunca conto a separação. Passamos um ano e meio ou dois separados. Nesse período, minha cabeça estava com ela e a dela, comigo. Lembro até hoje que ela ficava passeando na frente da minha casa e eu, na casa dela. Era uma coisa absurda. Mas tínhamos que botar tudo à prova. Eu nem sei por que a gente se separou. Mas foi necessário para a nossa história — refletiu ele.
Por fim, detalhou como tem sido o período de distanciamento social no sítio da família em São Paulo. Ele e Fernanda são pais dos gêmeos João e Francisco, de 11 anos, e da caçula Maria Manoela, de um.
— Sempre vivi numa quarentena com a Fernanda. Somos bem caseiros. Se tiver motivo para ficar dentro de casa, já agradecemos. E no sítio tem quintal, espaço para caminhar, jardim... Poucos tiveram esse privilégio. Os meninos estavam fazendo tudo da escola remotamente. Aí queriam jogar videogame. Eu falei: "Não, vamos inventar uma casinha". Eles fizeram o desenho, pensaram no formato. No começo, falavam: "Não vai dar certo, não vai ficar bom". Quando viram que estava legal, começaram a tomar gosto. E a Fernanda ajudou a pintar. Também arrumamos uma vala do córrego que estava entupida e construímos uma ponte de madeira sobre ele. Os meninos botaram a mão na terra, sentiram essa energia. Fui criado assim, acho importante dar essa oportunidade aos dois, dentro do nosso privilégio — concluiu.