O estilista ialiano Giorgio Armani doou 1,25 milhão de euros (cerca de R$ 6,74 milhões) para ajudar a combater o coronavírus na Itália. A verba será destinada aos hospitais Luigi Sacco, San Raffaele e o Instituto do Câncer, em Milão, ao Instituto Spallanzani, em Roma, e à Agência de Proteção Civil, disse uma porta-voz da empresa na segunda-feira (9).
No mesmo dia, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou que as medidas de quarentena que isolaram a região da Lombardia serão estendidas para todo o país. O decreto entra em vigor a partir desta terça (10).
Com mais de 9 mil casos positivos e 463 mortos (até 18h de segunda-feira), a Itália, com 60 milhões de habitantes, é o primeiro país a entrar inteiramente em quarentena por causa do coronavírus. A Itália é o segundo país com mais mortes causadas pela covid-19, atrás apenas da China (80.735 doentes e 3.119 mortos). A Coreia do Sul tem mais casos de covid-19 que a Itália (7.382 ), mas 50 mortes.
O novo coronavírus já afetou diretamente as atividades da Armani. No mês passado, o desfile da marca na Semana de Moda de Milão ocorreu com portas fechadas, sendo transmitido pela internet. A maioria dos funcionários está trabalhando de casa e as instalações de produção estão operando com o mínimo de pessoas, segundo informou uma porta-voz do grupo.