Rainha Elizabeth II icom quatro de seus corgis em 1969. - Foto: AFP
A rainha Elizabeth II perdeu uma de suas marcas registradas, a companhia dos cãezinhos da raça corgi. Nesta quarta-feira (18), foi anunciada oficialmente a morte do último deles, Willow, aos 14 anos.
– A rainha ficou de luto por todos os seus corgis ao longo dos anos, mas ela parece ter ficado mais abalada pela morte de Willow do que todos os demais. Provavelmente porque Willow era sua última ligação com os pais e com um passado que vai desde a sua infância. Realmente o sentimento é do fim de uma era – disse uma fonte do Palácio de Buckingham ao jornal Daily Mail.
O cãozinho sofria de um câncer e vinha se exercitando e comendo com dificuldade há algum tempo. No final de semana, seu estado de saúde piorou, se tornou incontornável e ele teve de ser sacrificado.
Willow era o último descendente de Susan, a cadelinha corgi que Elizabeth ganhou dos pais como presente de 18 anos, em 1944. Ela se tornou a companheira inseparável da rainha (inclusive na sua lua de mel) e deu início a uma linhagem de mais de 30 corgis ao longo de 70 anos, acompanhando Elizabeth em inúmeras fotos e eventos da coroa britânica.
Em uma das mais divertidas aparições, Willow e Monty (outro corgi vivo à época) fizeram companhia a James Bond na abertura dos Jogos Olímpicos de 2012.
Em 2015, Elizabeth II comunicou que não permitiria mais que os cães fizessem novos filhotes, pois não queria que eles sobrevivessem à sua morte. A rainha completa 92 anos neste sábado, dia 21. Em julho do ano passado, ela decidiu abrir uma exceção e adotou Whisper, um corgi adulto que pertencia a um funcionário da realeza que falecera repentinamente.
Além do corgi adotivo, resta à soberana britânica a companhia de Vulcan e Candy. Mas eles não são corgis, e sim “dorgis”, filhotes acidentais de uma "pulada de cerca" de Pipkin, um basset da princesa Margaret, com Tiny, um dos corgis da rainha.
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