Por Caue Fonseca, especial*
Em meio à correria do primeiro dia como Miss Brasil, Marthina Brandt conseguiu uma brecha para dar entrevista à Revista Donna, via mensagem de áudio pelo Whatsapp. A jovem de 23 anos, natural de Vale Real, avaliou seus pontos fortes na disputa do título de Miss Universo e o papel da miss nos dias de hoje. Sobre se tem namorado ou não, preferiu não comentar o assunto neste momento.
Você já havia tentado ser miss em 2012. O que você aprendeu com aquela experiência para vencer dessa vez?
Em 2012, participei do Miss Rio Grande do Sul pela primeira vez e acabei não ficando entre as 15 finalistas. Mesmo assim, não me deixei abalar, usei isso como combustível para me preparar e voltar mais forte em 2015. Acredito que hoje consiga expressar muito mais minha personalidade e estou mais madura em função de terem se passado três anos. Acredito que o jeito que me coloco, a forma como me posiciono, o meu andar, tudo melhorou de 2012 pra cá - este foi o diferencial.
Você é nada menos do que a 15ª Miss Brasil do Rio Grande do Sul. Essa supremacia lhe deu confiança? Qual é o principal diferencial das gurias do Estado?
Costumo ser uma pessoa bem confiante, independentemente do que eu fizer. Sempre acredito em um resultado final positivo. Eu me senti com uma responsabilidade muito grande por representar um Estado como o Rio Grande do Sul, que possui mais coroas. Acredito que o diferencial das gaúchas é que somos todas guerreiras e persistentes. A maioria tem a personalidade muito forte e sempre faz questão de expor.
Você já morou em cinco países e fala cinco idiomas. Esses são teus principais trunfos para o Miss Universo?
O fato de eu falar mais idiomas, além do português, com certeza é muito bom para o Miss Universo, porque poderei me comunicar melhor com as meninas, inclusive na língua do país delas, não somente no inglês. Irei manter a mesma linha do Miss Brasil: ser eu mesma, me dedicar, ficar focada e ser bastante observadora.
Estamos em meio a um movimento amplo de empoderamento das mulheres. Qual é o papel das misses nesse contexto?
As misses precisam usar os meios de comunicação para fazer diferença na sociedade. Hoje já não se pode ser somente uma mulher bonita, que vai a eventos. A miss tem que aproveitar todos os trunfos como redes sociais, televisão e rádio para conscientizar as pessoas sobre alguns assuntos como política, por exemplo. Deve estar o mais próxima possível das pessoas e tentar fazer a diferença. Afinal, ela representa as mulheres e o povo brasileiro.
Qual será a marca do seu reinado?
Será de uma miss mais próxima das pessoas e das causas sociais. Tem tantas pessoas que torcem, viram fãs, criam páginas em redes sociais, sinto que o mínimo que posso fazer é estar mais próxima de todos.
*Colaborou Bárbara Zamberlan