Dançar sobre os bancos na balada não é deselegante, apostam os arquitetos Lúcio Richetti Soares e Claudia Goulart para uma casa noturna, de 700 metros quadrados, na praia de Atlântida, no Litoral Norte, inspirados nos grandes clubes de festa do mundo.
Com a proposta de ser um espaço que atenda a 800 festeiros de alto poder aquisitivo, todos os ambientes foram projetados pensando no conforto e na visibilidade dos clientes. O salão integrado tem quatro níveis no piso, que criam divisões, mas permitem que todos consigam se enxergar. Também por isso os bancos dos camarotes - em concreto, revestidos com madeira de florestamento e com estofamento de tecido emborrachado - foram desenhados para subir e dançar, se esse for o desejo.
- O estofado suporta até o salto das mulheres. Também criamos outros deques, nos camarotes atrás do DJ, exatamente para que as pessoas consigam ver e serem vistas - diz Lúcio Richetti Soares.
Complementam o mobiliário as mesas nos camarotes, com madeira naval, para suportar a umidade de copos, balde de gelo e garrafas. Destaque para o revestimento das paredes, com imitação de heras, e cortinas em tom cru.
- A cor das cortinas pode ser mudada conforme o tema da festa - completa Soares.
A área do DJ também teve planejamento diferente das demais casas noturnas: fica mais próxima do público. Sobre a mesa de som, dois dentes de sabre gigantes - marca da casa noturna desde a matriz, em Miami - chamam a atenção.