Um delicioso tour pelo novo Eataly São Paulo

Eataly, sinônimo de Itália, sinônimo de boa comida e aqui em São Paulo também sinônimo de agitação e lotação máxima, no mais novo parque de diversões para curiosos, gourmets e glutões da capital. Matei minha curiosidade e fome no dia da inauguração em um tour de três horas. Vencida a etapa da fila (que creio melhorar dentro dos próximos meses)...

A visão geral do local: indicação dos restaurantes, produtos do empório e a charmosa e bem completa quitanda no centro. É possível comprar algum item ou comer nas diversas opções do local. Todas com foco italiano, claro.

Iniciando pelo tour compras, logo na entrada tem variadas opções de soda italiana e sucos de boa qualidade.

Um charme a Nutella feita especialmente para o Eataly, com o nome da cidade no rótulo. Para comprar e expor. Depois de esvaziar o pote, quem sabe.

A parte de legumes, verduras e frutas é bem completa e fresquinha. E linda!

Há também muitos livros de gastronomia, a maioria em inglês, para inspirar os comensais a desenvolver suas habilidades na cozinha.

Incluindo o livro “How to Eataly”, autografado pelo Mario Batali, um uber cheembutidosf mundialmente famoso e sócio do Eataly São Paulo.

A parte dos embutidos é um show a parte, com carnes curadas e processadas de diversos locais da Itália e também do Brasil.

Os queijos também possuem uma boa variedade, seguindo a mesma linha dos embutidos. Vale frisar que eles produzem diariamente sua própria muçarela, com leite de procedência registrada. Provei e garanto que vale a pena fazer o mesmo!

Pode-se optar por fatiar na hora ou escolher os produtos já embalados. Ou ficar namorando as peças de parmesão e grana padano.

No segundo andar o Eataly conta com uma rotisseria, com variados tipos de carne já prontinhos para levar e comer em casa.

Ou se preferir, escolha entre os diversos cortes e preparados, para que você mesmo crie sua receita.

A parte das carnes de porco com boa variedade de cortes e tudo também mega fresco. De encher os olhos e a boca de água!

Para acompanhar as carnes, massas frescas pesadas na hora.

Ou alguma das inúmeras opções de massas secas e vidros de belos molhos italianos. Parece “chover no molhado”, porém a variedade dos itens é gigantesca, para todos os gostos e bolsos.

Vinagres, azeites, molhos, temperos, biscoitos, etc. Um sem fim de boa comida.

Se preferir peixe, o Eataly tem sua própria peixaria, com opções nacionais bem selecionadas.

A parte de bebidas conta com variedades de cervejas e vinhos, dos mais reconhecidos por nós até marcas italianas que valem a pena serem exploradas.

Inclusive essa boa opção de levar para casa o vinho que te agradou em um dos restaurantes, já pronto para servir.

Quer um risoto? Além dos diferentes tipos de arroz, próprios para isso, tem ótimos preparos para facilitar a vida dos cozinheiros, como esse risoto de cogumelos.

A padaria era o ponto mais lotado do Eataly.

Mas a fila passou rápido enquanto assistíamos à fabricação dos pães.

Tudo com zelo e qualidade.

Um dos bons resultados!

Se bem que o campeão escolhido foi o pão de azeitonas. Sabor bem intenso, bolhas lindas no interior e casca grossa e saborosa.

Partindo para a comilança em si, o Eataly conta com diversos restaurantes, um ao lado do outro no ambiente aberto. Se você espera por sossego, conversa em um volume razoável e romantismo, leve a comida para casa ok? Aqui é “italianado” até nisso.

Começamos no “Le Verdure e Il Crudo”, com a proposta de pratos sem carne e pratos com peixes crus.

Ah! Como era inauguração e o atendimento ainda estava sendo adequado (alguns garçons meio perdidos na verdade), deixaram esse recado e desconto. Achei gentil.

Insalata di Finocchi, com rúcula, erva doce e grana padano divino. Confesso que esperava mais erva doce pro meu gosto, mas o queijo compensou.

Seguimos de Risotto do dia. Servido somente no jantar, com ingredientes que mudam diariamente. Pedi para poder testar o arroz e estava no ponto certo, sem estar mole demais (muita gente acaba pedindo assim, achando que o arroz está mal cozido).

Subindo ao segundo andar, continuamos na parte de peixes.

Quem opta por sentar no balcão pode ver a finalização dos pratos de pertinho. Um olhar atento para o prato de polvos, sucesso entre quase todas as mesas.

Começamos com a Insalata di Mare, com polvo, lula, camarão e batata. Cada ingrediente com seu tempero e sabor, sem estar tudo com o mesmo gosto. Combinação super recomendada.

Seguimos com a anchova, bem assada, com casquinha e uma pasta de tomates levemente adocicada que deu toda a diferença no prato. Ótima opção, mas confesso que fiquei de olho no polvo alheio. Feio, eu sei.

Sobremesas? Aos montes. Um espaço só com Nutella, a alegria da galera.

Chocolates finos e bombons delicados. E mais avelã.

Tiramissu, bolos com amêndoas e geleias diversas.

Mas como manda a boa tradição italiana, preferimos um gelatto. E sem arrependimentos. Opções mais comuns e bem executadas, como a baunilha, até diferentes tipos de chocolates e castanhas.

Bela maneira de encerrar esse tour gastronômico.

E quanto pelo pé na Itália? Por volta de 100 reais por pessoa, com toda essa comida, bebidas e sobremesa. Claro que gastos em locais assim são subjetivos, mas não se acanhe com a imponência da estrutura e nem tenha medo das filas; o Eataly tem espaço para todos, assim como a casa da minha querida nona Pileggi.