O Cozinhando Escondidinho é aquele lugar onde eu gosto de ir e faço questão de levar as pessoas pra conhecer. Seja gente de fora que vem visitar a cidade ou gente daqui que não conhece, eu indico já fazendo pressão: vá e me conte, você não vai ser arrepender. Ou então puxo pelo braço e levo, o que é importante também, afinal, o lugar é escondidinho mesmo.
A decoração tem esses toques bem regionais, com muita chita, madeira, barro e penduricalhos espalhados. As matérias com o Chef Rivandro França e sobre o Cozinhando Escondidinho ficam emolduradas e penduradas junto com os prêmios que o restaurante já ganhou.
Tem a primeira sala, que é mais ampla e parece que estamos comendo em casa. De lá tem a visa pro Morro da Conceição e dá até pra ver a ponta da igreja de Nossa Senhora da Conceição.
E tem também um ambiente lá atrás da casa, com mesas maiores e um clima mais aconchegante.O Cozinhando Escondidinho é o tipo de lugar que, desculpe a redundância, é pra começar no começo e só terminar no final. Você vai entender.
Começamos então pelas entradas. Eu fui de Escondidinho de banana comprida com carne de sol, que vem com esse queijo maçaricado em cima e é amor a cada pedaço.
Meu namorado foi de Caldinho de Mocofava, que ele já estava falando desde que a gente estava no carro indo pra lá. Esse caldinho é uma delícia, feito de mocotó com fava branca, é uma ótima pedida para abrir os caminhos.Sempre que eu vou pra lá, já chego pensando no que quero comer. Mas sempre fico olhando o cardápio querendo dar uma variada. Como o estômago do meu namorado é de passarinho, decidimos pedir um petisco e um prato pra dividir tudo e deu muito certo. Então ele pediu a Codorna a retalho, que vem toda em pedaços e é frita com cubos de queijo coalho. Acompanha um mel de engenho picante que é uma das coisas mais gostosas da vida.
Entre uma roída no osso da codorna e outra, pedi pro Chef Rivandro França para ir lá na cozinha conversar um pouco. Ele é uma pessoa maravilhosa e eu posso dizer, já frequento o restaurante há anos e não lembro de ter ido uma vez lá em que ele não estivesse cozinhando, sorrido e cumprimentando todo mundo. Sem dúvidas a simpatia dele faz toda a diferença na comida que é servida.
Então eu voltei pra mesa e chegou o meu prato preferido de lá: Lerão de bode guisado. O prato é super bem servido e ótimo para esse esquema que escolhemos de dividir petiscos e almoço. O bode só de colocar o primeiro pedaço na boca você já começa a concordar com ele, sabe? Apertando o olho e balançando a cabeça dizendo sim. Delicioso.
Os acompanhamentos chegam assim, arrumadinhos e num prato separado. Entendeu quando eu digo que é bem servido?
Aí depois de comer isso tudo e lamber os beiços, chega a hora de começar a alimentar o segundo estômago: o da sobremesa. E toda vez que eu vou lá posso pensar por uma tarde inteira que eu não consigo mudar. O triângulo amoroso é minha sobremesa preferida de lá e uma das melhores da cidade na minha humilde opinião. É uma fatia de bolo de rolo (minha iguaria pernambucana preferida) com chocolate quente embaixo e sorvete de creme em cima. É pra comer rezando, como diz a história.
Pra finalizar, a gente ainda bate um papo com o Rivandro, que sempre dá um jeito de perguntar se está tudo bem com o que comemos e agradecer a visita. Mas oh, seu Rivandro, não esquece que quem agradece é sempre a gente.
Acompanhando toda a experiência, bebemos uma jarra de suco de abacaxi com hortelã e deu no final R$79, o que pro casal fica R$39,50. Muito bom pra começar no começo e terminar no final, né?
Restaurante Cozinhando Escondidinho
Rua Conselheiro Peretti, 160 - Casa Amarela
Recife/PE
Fone: (81) 3451-0599
Aceita os cartões Visa, Mastercard, American Express, Maestro e RedeShop
* Conteúdo produzido por Anna Terra