Com uma legião de fãs, a novela Alma Gêmea está de volta à grade da TV Globo a partir desta segunda-feira (29). Exibido originalmente em 2005, o folhetim de Walcyr Carrasco substituirá Paraíso Tropical no Vale a Pena Ver de Novo.
A trama principal, que viaja pelos anos 1920 e 1940, conta a história de Rafael (Eduardo Moscovis), que tem a chance de recomeçar depois de uma tragédia levar o seu grande amor, Luna (Liliana Castro). Cristina (Flávia Alessandra), a governanta da casa, provoca a morte da jovem, que é sua prima. Vinte anos depois, o botânico é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta a sua atenção.
O folhetim já foi reprisado entre 2009 e 2010, mas até hoje chama atenção do público noveleiro. Pensando nisso, GZH reuniu cinco motivos para acompanhar Alma Gêmea mais uma vez. Confira:
A história de Serena
Serena é filha de uma índia e de um garimpeiro. Cresce em uma aldeia indígena e até pensa em ficar na tribo para sempre. No entanto, um sonho faz com que ela busque respostas e acabe indo até a casa de Rafael, por quem se apaixona. Mas nem tudo são flores: a jovem passa a sofrer nas mãos da vilã Cristina e, mais tarde, descobre ser a reencarnação de Luna.
Frágil, delicada e corajosa, Serena possui uma sabedoria simples e ajuda as pessoas. Os momentos e as reflexões da mocinha vivida por Priscila Fantin repercutem até hoje nas redes sociais.
Um vídeo que é muito compartilhado no X (antigo Twitter) mostra um diálogo da personagem com a empregada Zulmira (Carla Daniel). No trecho, Serena diz "que os brancos não têm coração" e que o seu coração "é do povo da mata".
A vilã Cristina
Ambiciosa, Cristina foi a primeira vilã de Flávia Alessandra. A personagem sonha em ficar rica e em se casar com Rafael. Para isso, está disposta a tudo. Sempre teve inveja da prima Luna e, com a morte da rival, faz o possível para conquistar o botânico.
Cristina tem ao seu lado Dalila (Fernanda Machado), Raul (Luigi Baricelli) e sua mãe, Débora (Ana Lucia Torre), que incentiva todas as suas maldades. Ela nunca ordenou a morte da prima, mas acabou se tornando uma das responsáveis, já que orientou Guto (Alexandre Barillari), seu grande admirador, a promover um assalto na saída de um teatro, onde Luna acabou morrendo.
Há quem tenha torcido pela personagem, que também teve um fim trágico. Não por acaso, Cristina segue rendendo memes nas redes sociais. Um deles é a famosa frase "quero as joias que são minhas por direito".
Mirna, Crispim e o núcleo caipira
Um dos núcleos divertidos de Alma Gêmea é o formado por Bernardo (Emiliano Queiroz) e os sobrinhos Crispim (Emilio Orciollo Netto) e Mirna (Fernanda Souza)— ou melhor: Miiiiiiirna. O tio trabalha há muitos anos ajudando Rafael no cultivo e na venda de rosas e leva os dois para morar com ele e trabalhar na propriedade do botânico.
Crispim é ciumento e não deixa a irmã namorar. Apaixona-se por Kátia (Rida Guedes) e ajuda o tio na plantação de rosas.
Já Mirna, uma jovem ingênua, tem o sonho de namorar e casar. Ela faz confidências à pata Doralice e tem muito medo de terminar "encalhada". Apesar de ter muitos pretendentes, eles geralmente acabam expulsos de sua casa pelo irmão, Crispim. E essa função toda rende boas risadas ao público, sempre com alguém terminando todo sujo dentro de um chiqueiro.
Mirna, porém, encontra seu final feliz. E leva Doralice junto, é claro.
"Osvaldo, não fale assim da mamãe"
A pensão de Divina (Neusa Maria Faro) é outro núcleo divertido de acompanhar. Ela, que é mãe de Vitório (Malvino Salvador), Dalila, Hélio (Erik Marmo) e Nina (Tammy di Callafiori), também cuida de sua mãe, Ofélia (Nicette Bruno).
É por lá que costumam aparecer as primeiras fofocas que se desenvolvem ao longo da trama. Isso porque a dona da pensão, que se acha muito linda, pensa que é cortejada por todos os homens que frequentam o estabelecimento, deixando o marido com ciúmes. Os episódios terminam em brigas, mas, em família, fica tudo bem.
Ofélia é uma sogra briguenta e vê muitos defeitos no genro, o que faz com que ela se intrometa no casamento da filha. E vem daí o bordão: "Osvaldo, não fale assim da mamãe".
"Enfim, os refrescos"
Débora, mãe de Cristina, tem inveja da irmã, Agnes (Elizabeth Savala), que sempre foi bem-sucedida - e, aliás, é quem lhe dá abrigo. Ela acaba ajudando a filha a planejar todos os golpes possíveis para conquistar Rafael, com quem a sobrinha Luna se casou. Com a chegada de Serena, os planos das duas se intensificam na intenção de afastar a mocinha do botânico.
A frase: "enfim, os refrescos", vem de uma cena em que Débora e Cristina planejam envenenar Serena, mas é a mãe da vilã quem acaba levando a pior. A cena repercute até hoje nas redes sociais, e vale muito a pena ver de novo:
Alma Gêmea tem a colaboração de Thelma Guedes, direção de Fred Mayrink e Pedro Vasconcelos, e direção-geral e direção artística de Jorge Fernando.