Responsável pelo caso do atropelamento do ator Kayky Brito, o delegado Ângelo Lages afirmou nesta quarta-feira (27) que o apresentador Bruno de Luca não será indiciado por omissão de socorro. Os dois artistas, que são amigos, estavam juntos na noite do acidente, na madrugada de 2 de setembro, no Rio de Janeiro.
— O motorista, ao se envolver em um atropelamento, tem o dever legal de pedir socorro. Além disso, a partir do momento em que alguém presta socorro, qualquer outra pessoa que estivesse naquela cena fica isento de qualquer tipo de responsabilidade — explicou o delegado no mesmo dia em que o caso foi arquivado.
— Se a gente fosse pensar em indiciar o Bruno de Luca, também a gente deveria indiciar as pessoas que estavam no quiosque, a própria passageira e outras pessoas que estavam no local. Então, a partir do momento que uma pessoa solicitou socorro, todos os demais que estão ali ficam isentos de responsabilidade — acrescentou, de acordo com o g1.
Kayky sofreu politrauma corporal, traumatismo craniano e se encontra internado há 25 dias no Hospital Barra D'Or. Na última sexta (22), ele teve alta da UTI e está em "processo de reabilitação ortopédica", conforme boletim médico.
Caso arquivado
Nesta terça-feira (27), a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que o motorista que atropelou o ator Kayky Brito dirigia abaixo da velocidade permitida no trecho da Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, no momento do acidente. O caso foi arquivado e será encaminhado ao Ministério Público e, posteriormente, seguirá para a Justiça.
O inquérito policial aponta que Diones Coelho da Silva trafegava a uma média de 48 km/h no momento da colisão. A velocidade máxima permitida na via é de 70 km/h. De acordo com o delegado Ângelo Lages, titular da 16ª DP, as provas colhidas "isentam o motorista de qualquer responsabilidade".