Usuários da Netflix, acostumados a compartilhar senhas com amigos e parentes, começarão a ser notificados. A partir de agora, eles terão três opções: incluir dispositivos extra no "modo lar" (para se ter acesso em outro endereço), deixar de compartilhar a chave de acesso (ou seja, não dividir a senha) ou, ainda, transferir um perfil já existente, dentro de uma conta de assinante, para que o próprio usuário extra pague sua assinatura.
No caso de adicionar um conta no "modo lar", a cobrança se assemelha ao ponto extra de TVs a cabo, quando um valor é cobrado, porém menor do que uma assinatura padrão. No site oficial do serviço, a Netflix publicou um comunicado.
"A partir de hoje, começaremos a enviar este email para assinantes que compartilham a conta Netflix fora da própria residência no Brasil. A conta Netflix deve ser usada por uma única residência. Todas as pessoas que moram nesta mesma residência podem usar a Netflix onde quiserem, seja em casa, na rua, ou enquanto viajam. Além disso, podem aproveitar as vantagens dos novos recursos como 'Transferir um Perfil' e 'Gerenciar Acesso e Aparelhos'", inicia o texto.
Ainda sobre o novo comando chamado de "adicionar lar", as pessoas incluirão um novo perfil dentro do principal, após acessar as configurações. O custo será de R$ 13 por ponto extra e os dispositivos como televisores e computadores serão encontrados via localização. Neste momento, os dispositivos móveis não serão afetados.
"Sabemos que nossos assinantes têm muitas opções de entretenimento. Por isso continuamos investindo na variedade de filmes e séries, garantindo que, independentemente do seu gosto, humor, idioma, ou com quem você assiste, sempre tenha algo para você na Netflix", finaliza o comunicado.
Além do Brasil, Argentina, República Dominicana, Guatemala e Honduras já cobram um valor para adicionar lar. Chile, Costa Rica e Peru foram os primeiros a receberem a cobrança da taxa extra.