Vem aí uma superprodução no horário nobre! Pantanal estreia na segunda-feira, mas desde os primeiros anúncios, pesa sobre o remake muita responsabilidade. Em primeiro lugar, porque a trama original, exibida pela extinta TV Manchete em 1990, marcou época e segue viva no coração de muitos brasileiros.
Escrita por Benedito Ruy Barbosa, a primeira versão fez história. Agora, cabe a Bruno Luperi, neto do autor, levar ao público uma trama repaginada, sem perder a essência da trama de 32 anos atrás.
Pantanal carrega ainda o peso de ser uma espécie de retomada do jeito tradicional de se fazer novela. Se Um Lugar ao Sol estreou após ser toda gravada e teve pouco mais de 100 capítulos, a próxima trama volta às origens da “obra aberta”, terá os clássicos grupos de discussão com telespectadores e pode chegar a 200 capítulos.
Por tudo isso, Pantanal estreia com altas expectativas, o que pode ser bom ou não. É um desafio e tanto recriar essa história tão arraigada ao imaginário popular, mais ainda por serem necessários ajustes que modernizem a trama, sem descaracterizá-la. Para quem lembra da antiga Pantanal, vale assistir e fazer um comparativo. Quem não conhece, tem a chance de mergulhar em uma bela história.