Quando se fala da novela O Clone, vem logo à cabeça as imagens das ruínas, da arquitetura, do deserto, das ruas de Fez. Tudo gravado em cinco cidades do Marrocos. O ator Murilo Benício, que fez sucesso interpretando três papéis na novela, relembra as gravações no país. As informações são do portal Gshow.
— Nunca estive num lugar tão quente na vida. Lembro também que, várias vezes, as câmeras paravam de funcionar por causa do calor. Mas claro, nós não tínhamos as responsabilidades e pressões que o Jaime (Monjardim, o diretor) tinha na época, então, pra gente tudo foi leve e divertido.
Não foi tarefa fácil dar vida, em uma mesma trama, aos personagens Lucas, Diogo e Léo. Dar uma de turista pelo Marrocos, por exemplo, não foi uma atividade que pôde ser desfrutada tão intensamente pelo ator.
— Não tínhamos tanto tempo livre para conhecer outros lugares, a não ser os que estávamos. Mas sempre que possível, numa folga, passeávamos muito. Tenho a lembrança de ter sido uma novela muito difícil de se realizar, de ter muitas horas de gravação por ter feito mais personagens (no início da trama) — relata Benício.
Mesmo depois de 20 anos da primeira exibição de O Clone (a novela entrou no ar em 1º de outubro de 2001), o público segue se encantando com cada acontecimento, como o amor à primeira vista entre Lucas e Jade, personagem da atriz Giovanna Antonelli.
Sobre a importância da novela e o carinho que recebe dos fãs por causa dos personagens, Murilo Benício, que esteve no meio dos enlaces mais marcantes, opina:
— Esta é uma novela que marcou bastante uma época. Conheço muita gente que me diz até hoje que começou a assistir novelas por causa de O Clone.
De autoria de Gloria Perez, a trama começou a ser reexibida na última segunda-feira (4) no Vale a Pena Ver de Novo.