Desmascarada de sua fantasia de girassol no The Masked Singer Brasil, Sandra de Sá participou do Encontro com Fátima Bernardes desta quarta-feira (22). A cantora já havia sido reconhecida pelos jurados e pelo público antes da eliminação, mas disse que se sentiu honrada com a repercussão.
— Nossa! O respeito o tempo inteiro que as pessoas tiveram nas redes sociais. As pessoas falavam que não precisava falar porque sabiam que não pode, mas que sabiam que era eu, que estava lindo. As pessoas falavam detalhes: sei que o pé tortinho é seu, a coxa é sua, o gingado. É incrível isso!
Sandra também disse que já imaginava que iria ser reconhecida.
— Quando eu experimentei o figurino, eu falei: ferrou. Não sei disfarçar a voz. E fora isso, na hora de cantar eu fico possuída — comentou.
Sandra ainda comentou que escolheu cantar Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua no programa da semana passada. Ao rever seu discurso de eliminação, na qual traçou um paralelo entre o momento atual e a ditadura militar, ela explicou o que a música significa para ela:
— Vem coisas na memória, de você não poder falar, se expressar. De chegar um colega novo na escola e você não saber se pode conversar. Foram amigos e pessoas conhecidas que sumiram. Vem essas lembranças, uma tristeza e uma emoção de poder estar aqui e dizendo: eu vou botar meu bloco na rua sim! Vou botar não, meu bloco já tá na rua! Meu bloco nunca saiu da rua — disse Sandra, arrancando aplausos da plateia.
— Eu não tenho profissão, eu tenho missão. A gente tem que retribuir a missão sem medo de ser. Sem medo de ousar. Se a gente não sair pra dentro pra entrar pra fora, fica difícil. Então não vamos ter medo de assumir a gente, nossos medos, nossas virtudes. Vamos aprender a nos respeitar.