Acordar antes das 3h da manhã não é um problema para Simone Lazzari, que reassumiu a apresentação do Bom Dia Rio Grande no final de junho. Nos últimos meses, a jornalista foi vista na previsão do tempo e comandando telejornais em diferentes horários.
Agora, celebra o retorno ao posto de apresentadora do telejornal matutino e também a retomada da parceria com Léo Saballa Jr, repetindo a dobradinha de sua estreia no Bom Dia RS, em 2014.
— É uma volta no tempo completa, porque a companhia é a mesma, só queria ter a mesma idade (risos) — brinca Simone, que hoje tem 40 anos.
— Feliz de encarar essa oportunidade de novo, tendo mais maturidade profissional e pessoal. O nervosismo é o mesmo da estreia, porque é nossa responsabilidade contar tudo quando o espectador estiver acordando, então é muita coisa em pouco tempo — acrescenta.
Muito exigente com seu trabalho, Simone conta que o trabalho em equipe a ajuda a manter a calma. Ela também revela que está animada em voltar a falar de diversos assuntos no telejornal.
— Eu amo sair perguntando de tudo para os outros. Da onde saiu aquele frio da semana passada? Do que se alimenta aquele ciclone? E essa ventania? Ao mesmo tempo, gosto de falar sobre tudo o que vai impactar na vida da pessoa, então vou do trânsito a decretos municipais, não gosto de me limitar — reforça.
A companhia de Léo Saballa Jr. na bancada também é outra motivação. Amigos nos bastidores, até mesmo a troca de olhares auxilia quando é preciso improvisar na apresentação do telejornal.
— Isso é o que me deixa mais segura. Confio muito no trabalho do Léo, e, muitas vezes, uma piscada de olho ou duas, três palavras ali nos ajudam na comunicação ao vivo, já sabemos o que o outro quer avisar. Quando isso está muito bem afinado, não tem nada que possa dar errado — acredita ela.
Pandemia
Simone continuou indo aos estúdios da RBS TV diariamente durante a pandemia, mas sempre seguindo uma série de protocolos sanitários. Morando sozinha, ela conta que regrou a rotina e ficou um bom tempo sem ver o namorado, para evitar o risco de contágio.
— Apesar das regras de distanciamento, me sentia bem de estar aqui e de não precisar ficar isolada em casa. É duro ficar afastada das pessoas, principalmente em aniversários. Não tem mais abraço, mas tem sido melhor assim, logo tudo volta ao normal — reflete ela, afirmando que se sente privilegiada.
Para passar o tempo, a jornalista, que está no Grupo RBS desde 2007, conta que fez "todos os clichês possíveis" de pandemia: organizou armários e gavetas, conseguiu passar mais tempo lendo e assistiu várias séries.
— Não foi sofrido trabalhar, sofrido mesmo é não poder conviver com as pessoas. Antes tinha o poder de escolha, juntar os amigos para um churrasco, e agora não tem nada. No fim, consegui manter o equilíbrio com as pequenas coisas.