O episódio desta terça-feira (13) de No Limite trouxe de volta a tão esperada prova da comida exótica, sucesso em edições anteriores do reality. No desafio, os participantes precisaram degustar larvas de besouro, baratas de Madagascar, olhos de cabra e um shot de fígado cru com boldo e gengibre, valendo uma imunidade.
A campeã da prova foi Paula, que conseguiu beber mais rápido os shots de fígado que definiriam o vencedor na última rodada. Ela disputou com Carol Peixinho, que depois acabou sendo a mais votada no portal e deixou a competição.
Em conversa com Ana Clara no Bate-Papo No Limite, a eliminada da semana revelou qual foi a parte mais difícil da prova.
— A barata foi a pior. Você tinha que colocar ela viva na boca e ela andava um pouco na boca, no comecinho. Minha técnica foi comer o mais rápido possível. Só não consegui com o olho de cabra, porque ele era realmente muito rígido — disse.
— Quando eu olhei aquela barata, eu falei: "Eu não acredito que nessa vida eu vou comer uma barata". Eu tinha que usar aquela estratégia de comer rápido. Como que eu vou comer devagar seis larvas? Vai na cara e na coragem de uma vez, mastiga tudo e se livra — acrescentou.
Repercussão no acampamento
Os demais participantes repercutiram a experiência gastronômica no acampamento de No Limite. Comer as duas baratas servidas no segundo prato também foi difícil para outros competidores, sobretudo por conta da casca dura do inseto, ingerido vivo.
— A casca não queria descer por nada, aí joguei ela para a frente com os dentes e comecei a mastigar. Nossa senhora! — comentou Elana.
— Eu estava com a boca seca para engolir. E vem um cremezinho dela, né? — disse Viegas, referindo-se à "gosma" das vísceras do inseto.
Já Marcelo Zulu classificou o olho de cabra e as larvas vivas como as iguarias mais indigestas do banquete.
— O mais difícil foi fazer o olho estourar dentro da boca. Pela fome que a Elana tá todo dia, achei que ela ia falar que podia mandar mais — brincou, completando sobre as larvas: — Eu senti algumas andando na minha boca e tive problemas para engolir a casquinha.