O Globoplay anunciou nesta segunda-feira (31) que passará a oferecer um pacote com canais ao vivo da Globosat para os seus assinantes. A novidade estará disponível a partir desta terça-feira (1º), em regime de pré-lançamento, para os atuais clientes do serviço. Já no dia 1º de outubro, a nova oferta passa a estar disponível para todo o público.
Além da TV Globo e seu portfólio de atrações, a plataforma passará a transmitir os seguintes canais: Multishow, Globonews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Mais Globosat, Megapix, Universal TV, Studio Univeral, SYFY, Canal Brasil e Futura. Também haverá pacotes especiais para os canais Combate e Premiere.
O Globoplay seguirá dando acesso gratuito à TV Globo (em regiões selecionadas), além de conteúdos selecionados da emissora – como jornalismo, variedades, programas de entrevistas, lives, eventos pontuais, entre outros. Ainda, o Canal Futura também é outra opção gratuita na plataforma.
Para ter acesso a todo o catálogo de séries, filmes, documentários, infantis e novelas do Globoplay, além de atrações da grade da TV Globo, o usuário precisa pagar R$ 22,90 por mês (ou em até 12 x R$ 19,90 no plano anual). Já para o pacote com os canais ao vivo, o usuário pagará R$ 49,90 mensais (ou em até 12 x R$ 42,90 no plano anual).
Assim como o Premiere - que desde o início do mês pode ser acessado pelo Globoplay para quem é assinante do serviço via internet -, os assinantes do Combate pela internet também poderão, a partir desta segunda (31), assistir às 24h de programação do canal pelo Globoplay. Ainda, esses assinantes terão acesso às últimas lutas completas do UFC e ao acervo do canal com confrontos históricos, séries e documentários.
Tanto Combate quanto Premiere podem ser assinados separadamente pela Internet por R$ 79,90 mensais (ou em até 12x de R$ 59,90 no plano anual).
Por outro lado, o Telecine continua sendo vendido em combo com o Globoplay básico por R$ 49,90. Segundo nota da plataforma, em breve será disponibilizado também um pacote de assinatura que irá unir o do Telecine com o Globoplay mais os canais ao vivo.
Navegação e conteúdo brasileiro
Em comunicado, a Globoplay destacou que "a plataforma intensificou as melhorias em relação à arquitetura de informação, para tornar a navegabilidade mais intuitiva, e também à sua capacidade de distribuição, através da ampliação de sua CDN (Content Network Delivery ou Rede de Distribuição de Conteúdo), infraestrutura necessária para fazer aproximar a entrega do conteúdo de streaming dos pontos de consumo pela internet".
Erick Brêtas, diretor de Produtos e Serviços Digitais da Globo, comentou em coletiva de imprensa realizada nesta segunda (31) sobre as queixas que alguns usuários têm em relação à navegação na plataforma. Segundo ele, uma parte das nossas dificuldades advém da fragmentação do mercado de smart TVs – alguns dispositivos que, eventualmente, que são compostos por processadores mais simples.
— Por isso a gente está buscando cada vez mais acordos, como um que acertamos com a Samsung para desenvolvermos versões nativas dos APPs, que fazem com que a performance seja muito melhor. Então, estamos investindo muito dinheiro nesses acordos — diz Brêtas.
Segundo o diretor, a empresa reforçou bastante o time de desenvolvimento da plataforma. No entanto, ele destaca a expansão da CDN como ponto fundamental para a melhora da navegação.
— Quando você dá play, fica menos tempo esperando aquela bolinha chata que fica dando voltinha. Diminuímos o tempo que ela fica rodando. Fizemos um investimento muito robusto em CDN, até porque um produto como Globoplay mais canais ao vivo não seria possível sem o aumento de tecnologia — relata. — Investimento em CDN é o principal para melhorarmos quanto às queixas que alguns usuários têm em relação ao nosso app.
Segundo dados divulgados pela empresa, o Globoplay aumentou o consumo de horas assistidas na plataforma em 224%, no acumulado de 1º de janeiro a 27 de agosto, em comparação com o mesmo período de 2019. De qualquer maneira, a plataforma brasileira ganhará mais outra concorrente de peso em breve: a Disney+ chega ao país em novembro.
Brêtas garante que está tranquilo quanto à concorrência. Ele aponta que o Globoplay se diferencia das demais plataformas pelo conteúdo nacional que produz.
— Temos sido claros nessa mensagem: não vamos nos lançar em uma briga por quem tem o maior catálogo internacional. Globoplay não quer ganhar essa briga. Vai ter muita gente se pegando (Netflix, HBO, Amazon, Disney). Deixa eles se pegando que a gente vai se diferenciar no conteúdo brasileiro, que é aquilo que somos melhores — atesta.
Brêtas assegura que o Globoplay continuará realizando investimentos no catálogo internacional, como fez recentemente com Grey's Anatomy.
— Nós acreditamos numa diversidade, que vamos ganhar o consumidor por um mix (produções nacionais e estrangeiras) — pontua. — No futuro, a gente acha que vai ser o Globoplay + 1. Deixa eles brigarem pelo "+1".