O ator Nick Cordero pode precisar de um transplante duplo de pulmões em sua recuperação da infecção provocada pelo coronavírus. A informação foi dada pela esposa do artista, Amanda Kloots, em entrevista ao canal de TV norte-americano CBS. Cordero está há três meses hospitalizado em Los Angeles por conta de complicações da doença.
— Essa é provavelmente a possibilidade. Há uma chance de 99% de que ele precisaria disso para viver o tipo de vida que eu sei que meu marido gostaria de viver. É um longo caminho e muitas coisas teriam que se alinhar para que Nick fosse candidato a isso — falou Amanda sobre o transplante.
Após ser diagnosticado com covid-19, Cordero foi internado com complicações nos pulmões e teve uma das pernas amputada. O ator, conhecido por papéis na Broadway e em séries de TV, já perdeu 30 quilos desde a internação. Segundo Amanda Kloots, a doença enfraqueceu tanto a sua musculatura que ele ainda tem dificuldades para se mexer ou falar.
— O corpo de Nick é extremamente fraco. Os músculos se atrofiaram, então ele não pode mover seu corpo ainda. Ele consegue abrir os olhos e, quando está acordado, responde aos comandos olhando para cima ou para baixo, com perguntas "sim ou não". Quando estou perguntando, ele até tenta sorrir ou mover o queixo — contou.
A esposa de Nick Cordero também afirmou que os médicos já lhe disseram quatro vezes que o ator não sobreviverá.
— Deus é a única pessoa que decidirá quando e se meu marido vai. Então, nunca tentarei desempenhar esse papel. Ele está lutando. E enquanto ele estiver lá e lutando, continuarei lutando com ele — falou, esperançosa.
Amanda vem usando as redes sociais para atualizar seus seguidores sobre o estado de saúde de Cordero, além de compartilhar fotos do casal. Nesta quinta-feira (2), ela lembrou que o ator está internado há 90 dias e agradeceu aos profissionais que cuidam do seu marido.
"É o dia 90. Quero gritar muito para os heróis da saúde que estão cuidando do meu marido. Noventa dias de cuidados extraordinários e, quando ele era covid positivo, estavam arriscando suas vidas para salvá-lo", disse, alertando ainda que "o vírus é uma coisa real e precisa ser levado a sério".