Em uma trama com poucas surpresas, até pelo fato de ser mais uma versão de uma conhecida história, Éramos Seis ganha o público pela riqueza das interpretações. Gloria Pires e Cássio Gabus Mendes conquistaram o público como Lola e Afonso, um casal que não existia nas adaptações anteriores.
E, como todo casal carismático, o par "Lolonso" precisava de uma antagonista à altura. Eis que surgiu Shirley (Bárbara Reis), uma vilã que os telespectadores estão amando odiar. Sem alarde, a megera das 18h chegou de mansinho, soltando seu veneno aos poucos. Sutil, mas perversa, Shirley é uma das vilãs mais bem construídas dos últimos tempos.
Final infeliz
A novela vai chegando na reta final, o que significa que o castigo de Shirley não deve tardar. Esta semana, ela já manifestou os primeiros sinais de tifo, doença agressiva e fatal para a época. No início da semana que vem, a vilã morre em decorrência da enfermidade. Afonso e Lola terão o caminho livre e, se a autora Angela Chaves atender aos apelos do público, o casal será feliz para sempre nos últimos capítulos. Desfecho bem diferente da história original, na qual Lola amarga dias de solidão, abandonada até pelos filhos.