Os xingamentos que o cantor Eduardo Costa dirigiu à apresentadora Fernanda Lima podem ser revertidos em serviços à comunidade. De acordo com informação veiculada na quarta-feira (17) pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o Ministério Público do Rio de Janeiro sugeriu que o sertanejo pague 50 horas de serviço comunitário durante um mês.
A ação foi movida por Fernanda Lima depois do episódio em que Costa, em novembro de 2018, usou as redes sociais para agredir verbalmente a apresentadora, que havia feito um discurso feminista no programa Amor e Sexo. Na época, o cantor a xingou de "imbecil". Também disse que ela fazia o programa para "maconheiro, pra bandido, pra esquerdista derrotado e pra esses projetos de artista, assim como ela".
Costa assumiu que errou durante entrevista ao apresentador Pedro Bial, em que pediu desculpas à Fernanda e chamou a si mesmo de "imbecil". A apresentadora não aceitou o pedido e decidiu entrar na Justiça contra o cantor.
Fernanda chegou a explicar a razão de mover um processo por danos morais contra o sertanejo. "Depois de ser difamada, agredida e ameaçada por ele (Eduardo Costa) através de um post indignado, procurei orientação jurídica a fim de proteger a mim e a minha família. Fui orientada a processá-lo, pois dessa forma inibiria agressões futuras. E assim o fiz. Um pedido de desculpas verdadeiro pode até ser louvável, mas ele não repara o mal que fez a vítima. Faz parte do machismo estrutural transformar a vítima em ré. Era justamente esse o assunto do programa Amor e Sexo que tanto indignou o meu agressor", justificou-se a apresentadora.