A novela que decidiu criar um universo medieval à brasileira chegou ao fim. Deus Salve o Rei apostou nos efeitos especiais, cenário e figurino para criar os reinos de Montemor e Artena. A trama mostrou uma história atemporal com características que transitavam entre o medieval e o moderno. Não eram esperadas grandes revelações neste capítulo final, mas o castigo da vilã e a paz merecida da mocinha, junto de um casamento, estavam na lista de promessas.
Embora, neste caso, o desejo do público pelos papéis tenha se invertido. A vilã interpretada por Bruna Marquezine, Catarina, conquistou tanto a audiência que seu destino no folhetim causou sofrimento nas redes . Enquanto a mocinha, Amália, por Marina Ruy Barbosa, ganhou os apelidos pejorativos de "Sonsália" e "Sopália" e foi bastante odiada pelo final feliz.
O episódio começou com o julgamento de Catarina (Bruna Marquezine) e o desabafo de Rodolfo (Johnny Massaro), que disse ter sido uma vítima nas armações da vilã. Catarina tentou jogar a culpa da acusação para Amália (Marina Ruy Barbosa). Mas a mocinha chegou para se defender. Pelo Twitter, o público não escondeu a preferência pela megera.
A grande surpresa da noite, quando Amália revelou ser irmã de Catarina, espantou os personagens. Até a vilã ficou desnorteada com o fato. Em seguida, a dama de companhia de Catarina, Lucíola (Carolina Ferman), possuída por Brice (Bia Arantes), assumiu todos os crimes dos quais a personagem interpretada por Marquezine foi acusada. Mas o rei e pai da vilã, Augusto (Marco Nanini), pediu pra também dar depoimento.
Em uma atitude corajosa e fria, Augusto disse que a filha era sim culpada das acusações, confirmou a afirmação de Amália de que as duas são irmãs, mas pediu clemência para que Catarina não fosse à forca. O espírito da mãe da vilã que possuía Lucíola - Brice - saiu do corpo da dama de companhia para se despedaçar em cinzas diante da população estupefata, que assistia ao julgamento. Sob o aplauso do povo, Catarina foi condenada à forca. Nas redes, a audiência seguiu apoiando a vilã.
Rei de Montenor, Afonso reconheceu Selena (Marina Moschen) como herdeira legítima do reino de Lastrilha. Enquanto Catarina esperava a consumação de sua sentença, Amália decidiu se despedir da irmã. Não houve conciliação, a vilã não deu o braço a torcer e disse que não trocaria a vida de realeza que teve para viver uma vida de plebeia com a irmã. A atitude foi elogiada nas redes.
Augusto também foi visitar a filha antes da condenação. Quanto mais cena de Catarina tinha, mais o público sofria e se empolgava com a vilã, mostrando que Bruna Marquezine definitivamente conquistou a audiência com sua atuação. Mas o carisma não foi suficiente para salvá-la e ela acabou morrendo enforcada.
Outro personagem querido pelo público, a Lucrécia, de Tatá Werneck, teve quatro filhos de Rodolfo. E em uma menção ao empoderamento feminino, Lucíola apoiou o casamento de Amália com Afonso, afirmando que ela era uma mulher guerreira. O folhetim acabou com um final feliz, o casório dos mocinhos, que não agradou a audiência.