Nos anos 1980 e 1990, a população ria de piadas racistas nos Trapalhões, divertia-se com comentários homofóbicos no Chacrinha e acompanhava com admiração a trajetória do carismático cartola de futebol, dirigente de escola de samba e gângster Castor de Andrade. O banqueiro do jogo do bicho (morto em 1997, aos 71 anos) simboliza como poucos a tolerância da opinião pública com a moral flexível das autoridades, seja no futebol, na política ou na polícia no Rio de Janeiro. Trata-se, afinal, do único Estado brasileiro que teve seis governadores presos ou afastados nos últimos seis anos.
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"Doutor Castor" mostra bandido-herói entre dois mundos
Série narra a trajetória do banqueiro do jogo do bicho Castor de Andrade, um homem cruel tratado como rei do Rio
Estadão Conteúdo
Pedro Venceslau