RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Foi compondo para as pessoas certas e apostando em parcerias explosivas que a cantora pop americana Bebe Rexha realizou o sonho de se apresentar no Rock in Rio.
Se nesta sexta (27) ela conseguiu arrancar vários coros num palco Mundo que esperava ansioso por Drake, é porque em seu currículo há desde a composição de "The Monster", sucesso de 2013 nas vozes de Rihanna e Eminem (e premiada com um Grammy) a uma sequência de feats. de sucesso com gigantes da EDM, como David Guetta, Chainsmokers e Martin Garrix.
É claro que uma ou outra música de seu trabalho solo aparecem no setlist, como "I'm a Mess" e "Knees", de seu primeiro disco, "Expectations", de 2018. Mas elas não são exatamente o ponto alto da carreira da cantora de 30 anos, apesar da energia pop-balada-rebolativa.
Ela prefere passar por praticamente todas as parcerias de sucesso, como a gigante "Hey Mama", co-escrita com David Guetta e Afrojack, "Me, Myself and I", feita ao lado de G-Eazys, "In the Name of Love", com Garrix e "No Broken Hearts", com Nicki Minaj-- momento em que duas passistas subiram ao palco.
Músicas que boa parte das pessoas ali sabe cantarolar após incontáveis reproduções nas rádios, mas que, pelo ar genérico, dificilmente cravariam que são de Rexha. Sobrou até para um cover do megahit de Post Malone, "Better Now", com alguns "mas essa não é dela, né?" espalhados pela plateia.
Mas os pontos altos foram "I Got You", quando ela adaptou todos os refrões para "Só Dá Tu", versão brega feita pela famosa Banda A Favorita, e a participação de fãs como Gustavo, que subiu no palco para uma competição de dança com as cantoras de apoio.
Ainda se apresentam no palco Mundo Ellie Goulding e o headliner Drake.
