Os primeiros capítulos de Deus Salve o Rei provocaram um certo estranhamento, e nem foi por conta do clima medieval, cenários exuberantes e fotografia sombria. Estranho mesmo foi o tom "robótico" de Bruna Marquezine como a princesa Catarina. A herdeira do trono de Artena mostrava sempre a mesma expressão, a fala pomposa e sem emoção.
O público reclamou, a crítica estranhou e ajustes foram feitos. É visível a mudança de Bruna em cena, muito mais natural e à vontade, pronta para mostrar o talento que sempre teve, mas que estava engessado no início da novela. Catarina se soltou, mostrou-se a vilã cruel, capaz de trair o próprio pai, em uma parceria do mal com o não menos inescrupuloso Rodolfo (Johnny Massaro).
Que dupla!
Além disso, Catarina forma uma rivalidade divertida com Lucrécia (Tatá Werneck). A "química" entre as duas, melhores amigas na vida real, é evidente. Dá pra perceber o esforço de ambas para não caírem na risada a cada embate de suas personagens. Diversão garantida!