Abre com uma guitarra punk acelerada, baixo e bateria entram de voadora e, na mesma velocidade e potência, canta a vocalista que é melhor o sujeito ir cuidar da vida dele porque ela não tem filho desse tamanho. Acredite em mim: você não vai ouvir nada mais legal do que os Seratones até o final do ano.
Pensando bem, não acredite em mim. Não precisa. Acesse o bandcamp deles, acesse qualquer serviço de streaming ou só dê aquela busca marota no YouTube pelo disco de estreia, Get Gone. Lançado em maio deste ano, é destas joias que acabam perdidas no fluxo de lançamentos e não ganham a atenção merecida. Faço aqui, portanto, uma mistura de indicação com mea culpa.
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Seguindo em frente, os Seratones são nativos de Shreveport, na Louisiana. Formado em 2013, apresenta a formação básica roqueira, com A.J. Haynes (vocais), Connor Davis (guitarra), Adam Davis (baixo) e Jesse Gabriel (bateria). Mas a coisa complica logo na frontwoman, formada cantora na escola da vida das igrejas batistas. Quando Haynes abre a boca, nenhuma nota parece impossível de ser alcançada, nenhum refrão exige fôlego demais e não há gelo que não derreta – incluindo o do seu coração, estimado leitor.
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Gustavo Brigatti
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