Uma atriz de 32 anos, que está na tevê desde criança, que já fez inúmeros personagens de sucesso, como a Mili, de Chiquititas (1997), a Mirna, de Alma Gêmea (2005), e a Isadora, de Toma Lá, Dá Cá (2007), e que acaba de estrear um programa próprio deve ter inúmeras histórias para contar. E essa é justamente a proposta da peça Meu Passado Não me Condena, de Fernanda Souza, que chega a Novo Hamburgo e Porto Alegre neste final de semana.
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No espetáculo, a mais nova apresentadora conta, de forma lúdica e divertida, como deu início à sua carreira, como são feitas as cenas e como funciona o roteiro de uma gravação. Fama, relação com a mídia, amigos, viagens e namoro também viram assunto no palco em uma espécie de stand-up moderno. Confira o bate-papo com a estrela que, agora, comanda o programa Vai, Fernandinha, diariamente, no Multishow.
Retratos da Fama – Como é se apresentar diante do público como Fernanda Souza e não como personagem?
Fernanda Souza –É muito gostoso esse tipo de apresentação. Acho que até foi isso que me motivou a realmente querer começar essa história como apresentadora. A peça nada mais é do que apresentar histórias de bastidores. Então, é muito gostoso.
Eu sou geminiana, e geminiano gosta muito de se comunicar. Pra mim, não faz muita diferença de que maneira estou me comunicando. O grande lance é se comunicar.
Retratos – O que os gaúchos podem esperar do teu espetáculo?
Fernanda – Muita diversão! É pra todo mundo assistir. Não tem nada chulo, vulgar nem palavrão. Você pode levar qualquer pessoa da sua família, de qualquer idade. Fala em fé, em esperança, faz a pessoa dar risada. Mostra que todo mundo tem problema, que passa pelas mesmas situações e que o que vale é você seguir em frente, sem desistir.
Retratos – O público acompanha a tua carreira desde bem nova e, nos últimos tempos, ainda mais, com as redes sociais. Como foi crescer neste meio?Fernanda – Ah, é tranquilo. Nunca vivi em outro meio, né? Então, não sei te dizer "nesse meio é assim, no outro, é assado". Sempre foi desse jeito. Eu gosto muito de tudo. Acho que, quando você tem uma família presente, uma boa base, dá tudo certo. Lá em casa, desde pequena, a gente não teve muito espaço pra pirar, pra fazer coisa errada. Pelo contrário: todo mundo andou sempre na linha, trabalhando muito, acreditando muito em Deus, seguindo em frente. Então, acho que dá pra passar numa boa. E até que ensina bastante.
Retratos – Como está a repercussão do teu programa no Multishow? Pretendes explorar mais o teu lado apresentadora no futuro?
Fernanda – Está incrível! De verdade, eu não esperava que fosse tudo isso. Estou feliz, orgulhosa, realizada, aliviada (risos). Foi uma responsabilidade bem grande.
O Multishow me deu carta aberta para, praticamente, criar junto com eles todo o conteúdo. Então, além de apresentar, ainda tenho muita decisão em tudo: desde a edição até a escolha da locação, passando por convidados e todas as perguntas das entrevistas. É claro que eu não faço nada disso sozinha. Preciso de toda a equipe, e tá todo mundo muito feliz. E, a cada elogio que eu recebo, repasso para a minha equipe. Sem eles, não dá pra fazer nada. Pretendo, sim, explorar.
A gente já está pensando na segunda temporada. Neste final de ano, até o ano que vem, vai ser ralação.
/// Em Novo Hamburgo: sábado, no Teatro Feevale, ERS-239, 2.755, às 21h. Ingressos a R$ 50 (balcão), R$ 60 (frisas), R$ 70 (camarote), R$ 80 (plateia alta), R$ 90 (plateia baixa) e R$ 120 (gold).
/// Na Capital: neste domingo, no Teatro do Sesi, Assis Brasil, 8.787, às 17h e às 20h. Ingressos a R$ 60 (mezanino), R$ 80 (plateia alta) e R$ 120 (plateia baixa).