Tentar a vida no Exterior é o plano de muita gente, e os Estados Unidos são o destino mais cobiçado. Se, para pessoas comuns, isso, quase sempre, significa deixar a família e o trabalho para trás, no mundo das celebridades, é diferente. Não são poucos os artistas que fazem as malas com destino à terra do Tio Sam, pelos mais diversos motivos: desde uma guinada na carreira até o desejo de uma vida no anonimato que já não conseguem aqui. A maioria vive com um pé lá, outro cá, já que mantém suas carreiras no Brasil, adotando a ponte aérea com os States como estilo de vida. Retratos da Fama conta as histórias de famosos que fizeram as malas e partiram.
Prestes a fincar raízes
Dani Suzuki passou uma temporada em Los Angeles, neste ano. Por e-mail, a Retratos da Fama, sua assessoria informou que ela estava estudando interpretação para cinema e que pretende voltar, desta vez, por mais tempo. Ao jornal Extra, a atriz revelou que teve, ainda, outras motivações:
– A temporada fora era um desejo antigo, e a violência no Brasil me impulsionou bastante para acelerar isso, já que tenho um filho pequeno (Kauai, cinco anos) e desejo para ele um lugar seguro, onde ele possa ter uma excelente educação.
Por aqui, Dani apresenta, neste sábado, o Miss Brasil 2016, na Band.
Conexão direta com as estrelas
Desde 2012, Seu Jorge mora em Los Angeles, para onde viajou com a então mulher, Mariana, de quem está separado desde junho deste ano, e as filhas, Luz Bella, dez anos, e Flor de Maria, 13. A carreira foi um dos motivos, conforme explicou o cantor a Retratos da Fama, em 2015:
– A exposição que tive com o filme Cidade de Deus (2002) me possibilitou sair do país. Fiquei conhecido por lá e passei a ter projetos paralelos no cinema.
Mas a decisão de fixar morada no Exterior também tem uma razão em comum com Dani Suzuki:
– Confesso que o que mais me atraiu foi a possibilidade de dar uma educação diferenciada para minhas filhas. É um dos lugares mais importantes para estudar no mundo. Lá, tenho contato com caras como Jack Johnson por exemplo. Los Angeles é a meca.
Em busca do anonimato perdido
Após o fim da novela A Regra do Jogo, em março deste ano, Carolina Dieckmann fez as malas e partiu rumo a Miami com o marido, Tiago Worcman, e com o filho mais novo, José, nove anos. No Exterior, ela vive uma experiência diferente: a de voltar a ser anônima.
– Lá, não sou observada. É diferente, eu fico livre. Não existe algo que eu faça lá e não fazia aqui, porque nunca me permiti deixar de fazer minhas coisas por ser famosa, nunca deixei a fama atrapalhar minha vida, mas é diferente não ser notada – disse a musa ao site Ego.
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Aproximadamente uma vez por mês, Carol volta ao Brasil para cumprir compromissos profissionais e matar a saudade do filho mais velho, Davi, 17 anos, que ficou morando com o pai, o ator Marcos Frota.
A saudade do primogênito é apontada pela atriz como uma das razões para voltar logo. Os planos do retorno devem se concretizar em 2017:
– Devo voltar ao Brasil no ano que vem, não sei exatamente em que mês. Mas eu tenho minhas coisas aqui, minha casa, meu filho mais velho. Tenho que, uma hora, voltar, né?
Planejamento que deu certo
Carla Perez e Xanddy planejaram muito, antes de desembarcar em Orlando com os dois filhos, Victor, 12 anos, e Camilly Victória, 15. O casal comprou uma casa em um condomínio na cidade, em 2013, mas só se mudou pra valer em março deste ano. O foco da família é ampliar os conhecimentos culturais e o inglês das crianças. Desde a mudança, organização tem sido a palavra chave na vida deles, já que os compromissos por aqui continuam.
Carla segue no comando do programa infantil Clube da Alegria, em uma emissora da Bahia, e grava vários programas quando vem ao Brasil. Xanddy faz shows, normalmente, com o Harmonia do Samba.
– Eu tenho uma logística bem planejada, eu consigo estar lá com eles e aqui também _ contou o cantor, ao Ego, durante uma das viagens a Salvador, em setembro.
E o objetivo deles está sendo alcançado como relatou a mamãe coruja:
– A Camilly e o Victor já estão falando inglês fluentemente. Apenas isso já foi investimento muito bom. Lá, eles não são os filhos de Carla e Xanddy, então, não sentem a mesma cobrança do que aqui. Eles fazem de tudo um pouquinho, vão para a escola de ônibus sozinhos e têm uma vida totalmente normal.
