O maior desafio dos autores de novelas é substituir um grande sucesso. Depois da queridinha de público e crítica Êta Mundo Bom!, Sol Nascente tem a difícil missão de manter os números de audiência da antecessora.
Os primeiros capítulos mostraram uma novela gostosa de assistir, mas deixaram a sensação de que falta alguma coisa. Aquele algo mais que faz a diferença na trama, como um núcleo divertido, um vilão carismático ou protagonistas apaixonantes. Em tudo isso, a história de Walther Negrão e Suzana Pires ainda ficou devendo.
Falta história
Com um elenco de primeira grandeza, que vai de Giovanna Antonelli (Alice) e Bruno Gagliasso (Mario) aos veteranos Francisco Cuoco (Gaetano) e Aracy Balabanian (Geppina), Sol Nascente teria potencial para ser um arrasa-quarteirão no horário das 18h. O problema é a história, ou a falta dela.
Com um elenco de primeira grandeza, que vai de Giovanna Antonelli (Alice) e Bruno Gagliasso (Mario) aos veteranos Francisco Cuoco (Gaetano) e Aracy Balabanian (Geppina), Sol Nascente teria potencial para ser um arrasa-quarteirão no horário das 18h. O problema é a história, ou a falta dela.
Quem assistiu às primeiras cenas não viu nada de mais. O clichê dos amigos de infância que se apaixonam não funciona mais nem em Malhação, é pouco para segurar uma novela por meses.A mistura das culturas italiana e japonesa poderia ser o grande diferencial, não fosse por um detalhe: o principal personagem, Tanaka, não é vivido por um ator japonês, mas por Luis Melo. A mocinha da história, Alice, é filha adotiva e também não tem ascendência nipônica. Os "italianos", com direito a perseguição da máfia, tiveram muito mais destaque na primeira semana do que os japoneses. Uma grande falha para uma novela que se intitula Sol Nascente.