Murilo Rosa ressarciu o advogado que pagou R$ 1,5 mil a ele por ingressos falsos para a final do futebol masculino das Olimpíadas, evento que aconteceu no último sábado, no Maracanã.
A assessoria do ator informou que ele se sentiu mal com o ocorrido:
– Ele já ressarciu o comprador. Ficou super mal com a frustração do filho do homem, que não pôde assistir ao jogo e tem quase a mesma idade do filho dele. Resolveu correr atrás do prejuízo de outra forma.
Entenda o caso
Segundo o jornal Extra, um advogado de Cuiabá afirma ter comprado dois bilhetes do ator, pelo preço de R$ 1,5 mil. Na entrada do evento, porém, ele e o filho foram barrados. Murilo disse que vendeu os ingressos, mas não sabia que eram falsos.
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– Estávamos na fila do portão B, quando me disseram que o ator estava vendendo ingressos. Fui até lá. Ele estava com a mulher e disse que tinha comprado cada ingresso por R$ 1 mil. Disse que só tinha R$ 1,5 mil e ele aceitou. Só comprei dele porque ele é um ator famoso, passa credibilidade. Quando chegamos na porta, fomos barrados. Disseram que era falsos. Não deu para acreditar. Em vez de ver o jogo, passamos horas na delegacia – relatou o advogado, que não quis ser sua identidade revelada.
Antes de esclarecer que ressarciu o comprador, Murilo confirmou que vendeu os ingressos, mas afirmou ter comprado de uma terceira pessoa, sem saber que eram falsos. Ele e sua esposa, Fernanda Tavares, usariam os ingressos, mas decidiram vender quando souberam que os lugares eram separados.
– Eu comprei esses ingressos por R$ 2 mil no Parque Olímpico de um homem que me pareceu bem apessoado. Um parente meu me passou o contato. Só me pareceu um pouco afoito, mas estava com a mulher. Então comprei. Mas a Fernanda descobriu, depois, que os ingressos eram para lugares separados. E a Carol Sampaio (promoter carioca) estava me oferecendo outras entradas. Decidimos aceitar as dela. Fiquei meio constrangido de vender, mas tinha muita gente querendo ingresso. Aí decidir vender. Nunca ia imaginar que os ingressos eram falsos – disse o ator.
O caso foi registrado como estelionato e um inquérito foi aberto para investigar. O advogado entregou os ingressos para o delegado.