Ao contrário do que o nome pode sugerir, Justiça não narra a rotina dos tribunais nem questiona a aplicação das leis. Com 20 capítulos e quatro histórias independentes, mas interligadas, a minissérie, que estreia nesta segunda-feira (RBS TV, 22h15min), propõe uma reflexão sobre o justo na prática, como as chamadas ao longo da programação indicam.
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Essa discussão começa sete anos depois da ação principal, quando quatro pessoas cruzam os portões da penitenciária após saldarem suas dívidas com a Justiça. Todos os personagens vivem em Recife, Pernambuco, onde a série foi gravada, em maio. Confira as quatro histórias principais e não desgrude da telinha!
Com as próprias mãos
Elisa (Débora Bloch) não consegue superar a morte da filha, Isabela (Marina Ruy Barbosa). A jovem é assassinada pelo noivo, Vicente (Jesuíta Barbosa), num rompante passional após flagrá-la no chuveiro com um ex-namorado.
Vicente cumpre sua pena. Mas Elisa acredita que a única forma de fazer justiça é tirando a vida dele. Assim, ela passa anos se preparando para resolver o problema com as próprias mãos.
Ele, por sua vez, dorme e acorda na companhia da culpa e passa a ter um único objetivo na vida: o perdão de Elisa.
Na busca do tempo perdido
A vida simples de Fátima (Adriana Esteves) nunca mais foi a mesma, desde que o policial Douglas (Enrique Diaz) e Kellen (Leandra Leal) se mudaram para a casa ao lado. Ela vê o seu sossego acabar por causa do cachorro do vizinho, que invade sua casa inúmeras vezes até morder o pequeno Jesus (Bernardo Berruezo), um de seus filhos.
Fátima mata o cachorro, e Douglas se vinga ao esconder drogas em sua casa. Depois de cumprir pena por tráfico, ela só quer recuperar o tempo perdido ao lado da família.
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Amizade posta à prova
Rose (Jéssica Ellen) é a filha da empregada da casa de Débora (Luiza Arraes). Entre as jovens amigas, não há distinção de cor ou classe social. Rumo a uma balada, Rose carrega nos bolsos as drogas que seriam consumidas pelos amigos. O grupo é surpreendido por uma batida policial, mas somente a garota é revistada.
Ela é presa sob o silêncio de Débora, que não tem coragem de dividir a culpa com a amiga. Após cumprir sua pena, Débora resolve reencontrá-la. Não com a intenção de cobrar nada, mas disposta a ajudar a antiga amiga, que se transformou em uma mulher fragilizada após sofrer um estupro.
Em nome do amor
Maurício (Cauã Reymond) cede ao último pedido de sua esposa, a bailarina Beatriz (Marjorie Estiano), que suplica pela eutanásia. Beatriz está presa em uma cama, tetraplégica, após ser atropelada, bem no dia em que faria sua estreia como principal atração em um espetáculo de dança.
Maurício põe fim à vida do seu grande amor e fica sete anos preso por esta razão, já que, no Brasil, é considerado crime. Quando conquista a liberdade, põe em prática seu plano de vingança. Tudo o que ele faz tem um motivo traçado: acabar com Antenor (Antonio Calloni), o homem que atropelou Beatriz e fugiu do local.