Em época de engajamento pelo combate à violência contra a mulher, a jovem Ingrid Zaballa, 22 anos, moradora de Torres, é um sopro de sensibilidade e força para essa batalha. A cantora, que nasceu em Cachoeirinha e faz um som que mistura pop, rap e pitadas de reggae, começou a compor sobre o tema por ter conhecimento de histórias que afetaram, principalmente, suas amigas.
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– Sempre fui ligada nesse tema, tenho o relato de amigas. E isso acontece direto, é uma causa que influencia diretamente a nossa vida – comenta Ingrid, que gravou a faixa Amores e Flores justamente sobre o assunto.
Música e esporte
No Litoral, além de compor, cantar e fazer shows, a guria deu vazão a alguns sonhos e prazeres que queria desfrutar quando era adolescente como andar de skate e surfar. Ela também chegou a fazer aulas de luta, o que a inspirou a gravar o clipe da canção Punho Cerrado, com participação do rapper Hantaru, em um ringue, com direito a luvas e adversária em cena.
Boa causa
Entre uma composição e outra, Ingrid passou a sentir nas ruas a aproximação de jovens fãs, que acompanham seu trabalho graças a canções que agradaram a gurizada como Não Vá e Novo Alguém.
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– Sempre gostei de falar para as crianças e para os adolescentes. É um público muito fiel, que acompanha e dá muita força – comenta a artista.
Engajada, a guria, que tem sua agenda de shows dividida entre o Litoral e a Região Metropolitana, pretende focar uma de suas próximas composições no combate ao câncer.
– É outro tema fundamental, e a música pode ajudar ainda mais na divulgação – afirma.
Pitaco de Quem Entende
O cantor Jahmai avalia o som de Ingrid Zaballa:
– Ela canta bem, na onda do rap moderno. Escreve, faz rimas fáceis. Tem um timbre bonito, mas precisa de uma técnica vocal para lapidar o que está bruto. Tem muita qualidade para chegar lá. Assisti a uma apresentação dela, e sua presença de palco me chamou a atenção.
– Para falar com Ingrid, ligue para o telefone 8957-1874.
