Lenine afirma que uma visão "holística" do mundo está presentes em todos os seus discos. Não é mera coincidência, portanto, que ele se apresente na programação da Virada Sustentável, neste domingo (3/4), às 11h30min, no Parque da Redenção, em Porto Alegre. Assim como havia feito na Capital em 2014, ele estará muito bem acompanhado por uma orquestra – agora, será a vez da Orquestra Unisinos Anchieta, sob a batuta do maestro Evandro Matté.
– A questão da adequação que o ser humano precisa ter com o planeta está presente em toda a minha vida. Não que eu faça disso uma bandeira, mas faz parte do meu trabalho de reportagem musical. Sinto-me muito à vontade em um evento que tem a sustentabilidade como foco.
O cantautor mostrará, em arranjos orquestrais, canções de diferentes fases da carreira, como Leão do Norte, Silêncio das Estrelas e Paciência, além de faixas do mais recente disco, Carbono (2015), como O Universo na Cabeça do Alfinete e À Meia Noite dos Tambores Silenciosos. Lenine não é nenhum novato nesta seara: já faz tempo que tem se apresentado com orquestras de várias partes do mundo. O formato, portanto, já lhe é bastante familiar:
– Começou há muito tempo. Tenho para mim que isso se deu por causa do tipo de música que faço, que é adequada ao ambiente orquestral. Passou a ser uma possibilidade de propagar minhas canções. Para um compositor, ver um filho vestindo roupa de domingo é a melhor coisa do mundo (risos).
O músico, que lançará até julho um DVD com a Martin Fondse Orchestra, deixa uma mensagem para quem sonha com um mundo mais sustentável:
– Um sonho é algo que deve estar sempre prestes a se concretizar. A capacidade de jogar o sonho cada vez mais longe é o que nos faz criar. Quer mudar o mundo? Comece mudando em volta de você.
Veja os bastidores do disco Carbono (2015), de Lenine: