Estrela da série A História de Deus, que estreia em 9 de abril no canal pago NatGeo, o ator Morgan Freeman deu entrevista à agência de notícias EFE e disse que a religião foi e vem sendo utilizada para "justificar os piores genocídios" da história. Além disso, o ator – conhecido por interpretar Deus no cinema – afirmou que "matar em nome de Deus não exime de culpa".
Freeman disse ainda que crê em um tipo de Deus, mas que não considera o fato de acreditar ou não em Deus algo importante, mas sim "que relação você tem com esse Deus". O ator considera importante o lançamento de seu seriado em um momento em que a religião "está mais presente do que nunca no mundo todo". "Nos últimos meses, viajei para dezenas de cidades e pude me unir ao chamado à oração no Cairo, aprendi a meditar com um líder budista, visitei os templos maias da Guatemala e discuti sobre razão e fé na Academia Papal de Ciência", contou o ator.
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Em A História de Deus, Freeman viaja a Israel, Vaticano, Índia, Mongólia, Egito, Guatemala e Estados Unidos para tentar solucionar as questões mais prementes sobre religião no mundo todo. "Não importa para onde vá, no canto do mundo em que se perder, sempre encontrará muito presente a ideia de Deus", disse.
A série tem seis episódios: "Afterlife" (A vida depois da morte), "End of Days" (O fim dos tempos), "Creation" (Criação), "Who is God?" (Quem é Deus?), "Evil" (Demônio) e "Miracles" (Milagres). "Agora, após 40 dias de filmagens, minha oração é para que as pessoas gostem de assisti-la", diz o ator.