Os problemas de segurança que envolviam casas culturais de Porto Alegre desde quarta-feira parecem resolvidos. Nesta sexta-feira, o governo estadual quitou dívidas que tinha com a Job Vigilância, empresa terceirizada responsável pela segurança de espaços como a Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), que amanheceram com a equipe completa, depois de dois dias.
Até quinta, a CCMQ operou com funcionários contratados urgentemente com verba da Associação de Amigos da instituição – os vigilantes inclusive foram trabalhar nesta sexta, mas foram liberados por volta do meio-dia, já que a Job enviou equipe completa. No Margs, que havia fechado as portas na quinta, os nove vigilantes que compõem a equipe padrão do prédio bateram ponto normalmente e garantem a patrulha do prédio nesta sexta.
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Por meio de sua assessoria, a Secretaria de Cultura do Estado (Sedac) garante que foram pagos R$ 5 milhões de dívidas com empresas terceirizadas de segurança, higiene e outros serviços. Na quarta, a Job Vigilância enviou apenas dois vigilantes a cada prédio administrado pela Sedac – a pasta alega que foi surpreendida pela ação da empresa e teve que tomar medidas de urgência nos últimos dois dias.