As dívidas que causaram problemas de segurança em locais como a Casa de Cultura Mario Quintana(CCMQ) e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) devem ser quitadas nesta sexta-feira. Pelo menos é o que garantiu a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) nesta quinta. Segundo a pasta, o valor total da dívida é de R$ 5 milhões, quantia que será paga com recursos próprios, sem a necessidade de empréstimo. Com isso, a expectativa é de que os serviços de segurança que sofreram prejuízo – e causaram problemas de funcionamento nos espaços culturais – sejam normalizados.
Desde quarta-feira, a Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac) se vê diante de uma situação complicada. Com dívidas que remontam a 2014, o secretário Victor Hugo diz que foi pego de surpresa quando a empresa responsável pela segurança de diversos prédios administrados pela pasta enviou ao trabalho uma equipe reduzida. Espaços como a CCMQ e o Margs receberam apenas dois vigilantes, cada. Com isso, a CCMQ operou de maneira parcial na quarta e o Margs fechou as portas na quinta.
Leia mais
Com segurança reduzida, CCMQ funciona parcialmente
Sem segurança, Margs fecha as portas por tempo indeterminado
"Propomos uma secretaria mais enxuta", diz secretário de Cultura
– Fiquei em contato com a Fazenda durante todo o dia e, à noite, recebi a informação de que os valores referentes a dezembro e janeiro serão quitados. É um período de dificuldade, sou solidário à Fazenda, portanto peço compreensão à comunidade cultural. Espero que amanhã seja restabelecida a segurança desses espaços – comemorou o secretário da Cultura, Victor Hugo, na noite desta quinta.
A Job Vigilância, empresa terceirizada contratada pela Sedac, cobra valores que podem chegar a R$ 1,4 milhão (nos cálculos do governo, o montante é de R$ 900 mil) e não garante a normalização do serviço enquanto a situação não for resolvida.