Os dois clássicos do humor reestreiam hoje, no Viva, TV Pirata, às 21h45min, e Viva o Gordo, às 22h30min. Em 1988, começava TV Pirata, na Globo, sucesso de público e crítica. Composta por um elenco fixo de artistas, a atração ironizava a realidade do país com humor, em quadros-sátiras à programação televisiva - das novelas aos anúncios comerciais. Os episódios contavam com bordões e personagens irreverentes, como o Barbosa, de Ney Latorraca. Em depoimento ao Grandes Atores, gravado em 2014, o ator lembra como montou Barbosa:
- Ele é uma homenagem a um amigo meu, o Carlos Alberto Riccelli, que tem um biquinho, uma coisa muito discreta. O pessoal da equipe, que via, me pedia para aumentar o bico. Fui aumentando, e virou uma coisa enorme. E ele era bonitinho, viu. Estava vendo outro dia, além de ser muito sensual, era sexy. É uma graça.
Bordões marcaram gerações
Entre os roteiristas de TV Pirata, estavam Luis Fernando Verissimo, Mauro Rasi, Pedro Cardoso, Vicente Pereira, Bussunda, Marcelo Madureira, Helio de La Peña e Hubert. No elenco, um time de peso: Marco Nanini, Ney Latorraca, Louise Cardoso, Débora Bloch, Diogo Vilela, Cláudia Raia, Guilherme Karan, Cristina Pereira, Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães.
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O Viva o Gordo estreou em 1981, na TV Globo. O humorístico foi o primeiro comandado exclusivamente por Jô Soares e marcou a década com bordões memoráveis, como "Soniiinho", "Cala a boca, Batista", "Bótimo, melhor que bom, melhor que ótimo!", "Não quero meu nome em bocas Matildes", "Tem pai que é cego", "Tirante o Aureliano, que fala, vice não fala", "Brasileiro é tão bonzinho", "Falha nossa!", "Bocão!", "Quain?", entre outros. Gravados no Teatro Fênix, os programas contavam com participações especiais e destacavam a política e os costumes do país em paródias.
Além dos personagens representados por Jô Soares, o elenco trazia veteranos do humor como Brandão Filho, Walter DÁvila e Berta Loran. As atrizes Cláudia Raia e Louise Cardoso também integravam o grupo como jovens promessas.
O título da atração teve origem em uma peça de teatro de Jô Soares, Viva o Gordo e Abaixo o Regime.
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