Logo que Jimmy Valença, 25 anos, abriu a agenda para tatuar de graça no Planeta Atlântida, na tarde desta sexta, a procura foi intensa. Em 40 minutos, mais de 60 pessoas tinham procurado agendamento no espaço La Mafia Barbearia Social Club, dentro do camarote do festival.
_ Muita gente queria fazer. E tatuar no Planeta é como se fosse um sonho. Está sendo maravilhoso _ disse Valença, que atendeu ZH antes de começar uma nova sessão.
Até a meia-noite deste sábado, pelo menos 40 pessoas já tinham passado pelo estúdio. Algumas com pedidos inusitados.
_ Teve uma menina que pediu para fazer nos lábios vaginais. Mas daí eu expliquei que aqui não dava, era um mais lugar familiar. Não era o local mais apropriado _ contou.
A parte do corpo mais tatuada no evento foi o antebraço. Entre os desenhos preferidos, as formas geométricas se sobressaíram. Teve até traços que deixaram o Planeta cravado na pele.
_Fiz uma nave em homenagem ao Planeta. É como se fosse uma nave que vem uma vez por ano para trazer alegria _ explicou.