Nos dias de Planeta Atlântida, pode chover, fazer sol, ficar mais abafado ou fresco, nunca se sabe. Mas entre tantas dúvidas, há uma certeza: em algum momento da festa, o grito "ah, eu sou gaúcho" vai ser entoado pelo público.
Quase um hino do Planeta, a frase costuma ser repetida em vários momentos, e são poucos os que optam por ficar de fora do canto uníssono. ZH tentou descobrir as motivações dos planetários que soltam a voz quando o "ah, eu sou gaúcho" começa timidamente da plateia.
É mais que um hino do Planeta, vai além. As bandas que sobem ao palco acabam exaltando os gaúchos, e isso me motiva ainda mais para gritar. Quem ia imaginar que o Wesley Safadão ia cantar músicas daqui, por exemplo? - Taise Cercato, 24 anos, Garibaldi
Quando o pessoal começa a cantar, já me arrepia. É uma forma de mostrar para o Brasil e para o mundo que podemos ter um festival tão grande e tão bom aqui. Isso me influencia a cantar sempre - Rafaela Padovan, 31 anos, Bento Gonçalves
É um hino da vida, o orgulho da nossa terra. As bandas sobem ao palco e gostam do povo gaúcho. Isso me motiva. Eu grito porque é muito orgulho da cultura, não consigo não cantar junto - Marta Fonseca, 25 anos, Rio Grande
Isso acontece por causa da nossa cultura. Com esse grito, tentamos demostrar que somos uma nação também. É difícil não gritar junto, todo mundo se arrepia. E quando os caras sobem no palco, tipo o Thiaguinho, e já tem uma identificação com os gaúchos, daí dá mais vontade de cantar - Marcelo Fraga, 18 anos, Montenegro