Quando assumiu a secretaria da cultura no início do governo Sartori, o secretário Victor Hugo Alves da Silva teve que enfrentar uma redução de 50% das verbas de custeio. O trabalho da secretaria que era desenvolvido com 16 milhões de reais passou apenas para oito milhões. Porém, a possibilidade de captação pela Lei de Incentivo a Cultura não sofreu alteração, o que segundo o secretário, fez com que não houvesse redução de eventos culturais no estado.
"Um aspecto que eu já posso dizer e até comemorar pra opinião pública, é o seguinte: não ouve menos recurso para comunidade cultural. Até porque, tem gente que diz assim: ‘a primeira parte que corta é sempre a cultura’. Não, vou dar um exemplo: Quando eu assumi a pasta o limite possível de financiamento pela LIC era de 35 milhões. Pois olha, nós vamos encerrar o ano de 2015 sem nenhum corte na LIC."
Para 2016 a secretaria terá os mesmos repasses para custeio e também da Lei de Incentivo a Cultura, mas desta vez o objetivo é atingir mais projetos com valores um pouco menor. Ou seja, distribuir esses 35 milhões para que mais artistas sejam contemplados. No próximo ano, o secretário destaca também que entre os projetos para o próximo ano esta a celebração dos 180 anos da proclamação da República Rio-Grandense.
"Eu quero que a secretaria da cultura ofereça ao governo e a comunidade uma ampla programação, mas não só para festejar. Eu quero uma programação que reúna o ambiente acadêmico que tenha o contraditório. Eu sou apaixonado pela história da revolução farroupilha, mas eu sei que ela tem sim contradições."
Ainda como fato marcante de 2015, o secretário destacou a reabertura da biblioteca pública sem nenhum custo para o governo do estado.