A banda Eagles of Death Metal quer ser a primeira a tocar na casa de espetáculos Bataclan, de Paris, quando o estabelecimento reabrir as portas. O grupo se apresentava no local quando homens armados invadiram o local e assassinaram 89 mortos.
- Quero que sejamos o primeiro grupo a tocar no Bataclan, quando reabrir - afirmou o vocalista Jesse Hughes, em entrevista à Vice, em Los Angeles, depois de voltar para os Estados Unidos após a tragédia. - Nossos amigos que estavam lá morreram. Eu vou voltar e viver (...) Estou ansioso para voltar a Paris. Estou ansioso para tocar. Quero voltar - acrescentou.
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Durante a entrevista, nota-se que Jesse ficou profundamente abalado com a tragédia. Cabisbaixo e com a voz embargada, o cantor chegou a pedir desculpas por ter deixado seus colegas de banda durante o atentado, além de chorar ao se lembrar de detalhes do dia.
Quando começou o tiroteio, Jesse Hughes saiu procurando por sua namorada, Tuesday, mas ao subir para outro andar, notou que havia um atirador na parte de cima também. Ele voltou correndo para avisar todo que procurassem outra direção.
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Jesse escapou do Bataclan por uma porta lateral, a mesma que foi utilizada por sua namorada e outros integrantes da banda - o guitarrista Eden Galindo e o baterista Julian Dorio. Já o baixista Matt McJunkins se escondeu em uma sala.
Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age e fundador do Eagles of Death Metal, não estava presente no show. Assim que Jesse chegou à polícia, ligou para Josh, que confortou o vocalista da banda e disse para ele não se preocupar com o fato de ter fugido sem os outros integrantes do grupo. Imediatamente, o líder do QOTSA começou a fazer o possível para trazer a banda de volta para casa.
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A banda se apresentaria na Europa até 10 de dezembro, mas suspendeu os shows.
Veja a entrevista na íntegra (em inglês):
* Com informações da AFP
