Paulo Gustavo é um dos fenômenos da nova geração de humoristas brasileiros. Tudo o que toca costuma virar sucesso. Um exemplo disso é a sitcom Vai que Cola, que está em cartaz nos cinemas, onde ultrapassou a marca de um milhão de espectadores em apenas uma semana de exibição, e estreia nova temporada no Multishow no dia 19 de outubro.
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O humorista desembarca em Porto Alegre ainda neste mês com a turnê de sua peça 220 Volts. Ele se apresentará nos dias 23 e 24 no Teatro do Sesi (clique aqui para informações sobre ingressos). Por e-mail, Paulo Gustavo conversou com ZH sobre o programa.
Vai que Cola é um sucesso da TV que agora está também nos cinemas. A que atribui essa repercussão do programa?
Meu maior orgulho dentro do Vai Que Cola é a amizade que construímos entre os atores e também produção e direção. Tudo isso conta muito para o resultado final. Nossa descontração, liberdade artística, nossa possibilidade de brincar com o roteiro. A gente se fala o tempo todo, se liga depois das gravações, sempre trocamos mensagens, a gente se preocupa um com o outro. Nos tornamos realmente uma família. E também consideramos o nosso público como nossa família, que adora brincar e que ama o que a gente faz. A gente também ama muito o que faz e estamos felizes com esse retorno que está sendo comprovando cada vez mais, e agora também com o sucesso do filme.
Como foi essa experiência de levar a série para o cinema?
Foi uma ótima experiência. Adoramos quando recebemos o roteiro, que foi feito pelo Leandro Soares, Fil Braz e Luis Noronha, com direção de César Rodrigues, que é também nosso diretor na série. Para o Multishow, nós gravamos ao mesmo tempo para o teatro e para a TV, pois temos uma plateia e as câmeras, que representam o público de casa. No filme gravamos apenas para as câmeras, não tínhamos o calor da plateia, mas tiramos de letra, todos já tivemos experiências na TV e a gente também já se conhece, já sabíamos que daria certo.
Com esse sucesso todo, existiu uma certa pressão na adaptação da série para o cinema?
Não sentimos essa pressão de nenhum dos lados. Acho que é uma coisa natural, já estamos gravando a terceira temporada de Vai Que Cola, que estreia no dia 19 de outubro no Multishow. Fizemos uma temporada a cada ano, tivemos tempo para entender esse universo dos personagens. Talvez se o filme tivesse sido rodado logo após o sucesso da primeira temporada, em 2013, onde ainda era uma novidade pra gente, poderia sim ter havido uma pressão.
Qual a expectativa para essa nova temporada que estreia no dia 19? Sua participação será maior?
Sim, vai ser maior. Na temporada passada eu fiz 20 episódios, agora estou em 30, num total de 40. Estamos super confiantes que vai ser um sucesso, ainda mais agora que o filme acabou de estrear e também já é um sucesso de bilheteria, estamos muito felizes. Uma das novidades desta temporada é que todo mundo da pensão vai ficar rico, menos o Valdomiro, meu personagem, que não teve a sorte de jogar na loteria. Então ele vai continuar sem grana e o pessoal da pensão vai brincar muito com isso, vai ficar tirando onda com a cara dele. Teremos também muitas participações maravilhosas, a Malu Valle vai fazer 05 episódios, a Tatá Werneck volta como a taxista Eloísa... Entre as participações especiais estão nomes como Tom Cavalcante, Preta Gil, Kelly Key e Marcos Oliveira. Vai ser bem legal!
Acha que Vai que Cola teria espaço na TV Aberta? Há algum projeto ou negociação para isso?
Eu acho que teria espaço sim, mas também acho que o Vai Que Cola é a cara do Multishow, é o maior sucesso do canal e acho que vai permanecer onde está. Nós amamos muito o Multishow e temos muito orgulho do Vai Que Cola ter nascido no canal, que é TV fechada, e ter conquistado esse sucesso todo.
Vai que Cola é o novo Sai de Baixo?
Não considero assim, acho que a única semelhança é o formato, pois gravamos em um teatro, com plateia, e que vai ao ar na TV. Mas acho super normal essa comparação, quando o Sai de Baixo surgiu ele foi comparado ao Família Trapo. E se surgir um outro programa com formato parecido vão comparar ao Vai Que Cola também. Acho que cada programa é uma atração nova. Em Vai Que Cola temos uma outra geração de atores, acho que os personagens são mais caricatos, enfim, acho que cada programa tem a sua identidade.
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