Sem falar com a imprensa desde o lançamento do segundo disco solo, em 2002, Fughetti Luz vestiu uma roupa bem colorida para me receber na casa em que vive sozinho, em Tapes, pertinho da Lagoa dos Patos. Haviam me dito que se tornara turrão, evitando contatos até com velhos amigos. O que encontrei, em uma tarde ensolarada, foi um sujeito muito afetuoso, alegre, não poupando gargalhadas, com ótima memória, uma certa aura mística e querendo falar. Está especialmente revigorado graças ao novo álbum que acaba de gravar. Depois de conversamos longamente no quintal da casa, à sombra de árvores frutíferas, me convidou para saborear o "café colonial" que pedira a Úrsula, sua cuidadora, para preparar para mim. Nos conhecemos há muito tempo, nunca tivemos a proximidade fraterna daquela tarde.
Entrevista
Fughetti Luz: "Pra tudo que termina há um novo recomeço"
Preparando terceiro disco solo, vocalista repassa sua história de vida e a trajetória com as bandas Liverpool e Bixo da Seda