Transformar Lego em videogame. A ideia sempre pareceu óbvia, mas precisou um programador sueco botar a mão na massa e criar um dos mais bem-sucedidos games do mundo: o Minecraft.
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Lançado oficialmente em 2011, Minecraft se tornou um estilo de vida. Sem um objetivo pré-determinado (um dos achados do game) e tendo como único limite a imaginação, jogadores se reúnem para construir desde monumentos famosos até réplicas de cidades inteiras. Tudo com blocos pixelados escavados do cenário.
O significado de Minecraft para as novas gerações prescinde de números. No filme Minecraft - The Story of Mojang (2012), um repórter conta ao idealizador Markus "Notch" Persson que quando disse a sua filha de seis anos que entrevistaria Shigeru Miyamoto, criador do Super Mario Bros., e ela deu de ombros. Mas, quando disse que falaria com o sujeito que inventou Minecraft, a garotinha surtou.
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A produção independente, de baixíssimo orçamento, chamou a atenção das grandes desenvolvedoras. Em setembro do ano passado, a Microsoft desembolsou US$ 2,5 bilhões para comprar Minecraft e o estúdio responsável pela sua criação.
É a maior transação da história da indústria dos videogames, mas há quem diga que saiu barato. A empresa não adquiriu apenas um produto: comprou uma geração de jogadores e sua subcultura.