O Planeta Atlântida 2015 começou, nesta sexta-feira, do jeito que tem de ser: com sol a pino e muita música. Depois da tradicional abertura de Neto Fagundes com o Hino Rio-Grandense, os palcos da sede campestre da Saba vibraram com batidas que foram do rock ao axé, passando por reggae, música eletrônica e samba.
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Veja como foram os shows no palco principal:
Armandinho
Habitué do Planeta há mais de uma década, Armandinho foi recebido com entusiasmo pelos planetários. Carismático, o regueiro começou com A Ilha, single do seu disco mais recente, Sol Loiro (2014), e seguiu com Desejos do Mar, do Volume 5 (2010). Com o sol se pondo atrás das árvores que rodeiam o local, mandou as clássicas Reggae das Tramanda, Amor de Primavera e Ursinho de Dormir.
Antes do show, o músico falou um pouco sobre seu novo visual:
Malta
Vencedora da primeira edição do reality show SuperStar, a banda Malta foi responsável por abrir os trabalhos do Planeta Atlântida e aquecer o público. E fez o que o visual de seu vocalista, Bruno Boncini, já sinalizava: usando bandana, óculos escuros, jeans rasgado e colete, o cantor desfilou uma sequência de rocks.
Com alguma exceção, o repertório do quarteto paulistano foi composto por baladas, além do hit Diz pra Mim.
Jota Quest
Fez a plateia pular com uma sucessão de hits e covers badalados como o de Tempos Modernos. A conexão com o público foi óbvia e instantânea. Banda puxou o coro de "ah, eu sou gaúcho" e, muitas vezes, a voz dos planetários se ouvia mais alta do que a do carismático Rogério Flausino.
Antes do show, os caras falaram da importância do Planeta na carreira deles:
Sublime with Rome
Em um show que foi misto de músicas mais recentes com os clássicos da época do falecido Bradley Nowell, a banda fez um show que, no geral, foi morno. A plateia jovem demorou a se relacionar com as músicas e só engrenou na hora dos hits. Entretanto, Rome Ramirez continua se mostrando mais do que competente, quase quatro anos depois de sua entrada no Sublime, para calçar os sapatos de Nowell.
Ivete Sangalo
Que mulher, e que show. Ivete Sangalo é uma espécie de dínamo: não parou de pular um segundo, puxou mais um coro de "ah, eu sou gaúcho", tirou o câmera do Multishow para dançar, cantou com a banda Melody, apresentou o arrocha... tudo isso sem parar de pular. Haja entusiasmo. Como sempre, uma das atrações mais cativantes do Planeta Atlântida. E ainda nos brindou com esta série de pérolas:
Gigantes do Samba
Os Gigantes do Samba são mesmo gigantes. A junção entre Raça Negra e Só Pra Contrariar foi como uma máquina do tempo que carregou as quase 40 mil pessoas da SABA direto para uma estação de rádio nos anos 1990. Um hit atrás do outro, Alexandre Pires, Luiz Carlos e companhia levaram a galera de um lado para o outro. Até rostinho colado e xaveco teve. Além de clássicos próprios como Mineirinho, Cigana e Sai da Minha Aba, teve tempo também para covers de Tim Maia, Razão Brasileira e, surpreendentemente, Legião Urbana. Não deu pra ficar parado.
Comunidade Nin-Jitsu e Ultramen
Para encerrar a primeira noite de Planeta 2015 nada melhor que outra volta ao passado, mas, dessa vez, recorrendo à memória afetiva do Rio Grande do Sul. Ultramen e Comunidade Nin-Jitsu, duas das grandes bandas do rock gaúcho, subiram juntas no palco para desfilar clássicos que povoaram a infância e a adolescência de muitos planetários. Por vezes se revezando, por vezes juntas, as duas bandas conseguiram levantar a galera, que já estava cansada depois de mais de dez horas de festa. Os hits passaram de Cowboy, Detetive e LSD, da CNJ; Grama Verde, Dívida e, para encerrar, Peleia, da Ultramen.