Em sua segunda passagem pelo Brasil, os americanos do Capital Cities estreiam no Rio Grande do Sul subindo ao palco do Planeta Atlântida, na noite deste sábado (31).
A missão dos seu líderes, Ryan Merchant e Sebu Simonian, não é das mais fáceis: convencer os planetários de que eles são mais do que uma banda de um sucesso só.
A culpa é do grudentíssimo hit Safe and Sound, lançado no EP de estreia em 2011, responsável por colocar a banda no topo das paradas em todo o mundo e alavancar, dois anos depois, as vendas do primeiro disco completo, In a Tidal Wave of Mystery. O sucesso não foi por acaso: Merchant e Simonian são produtores musicais especializados em jingles publicitários - Merchant inclusive admite que esta é a razão de terem feito uma canção tão eficiente (leia abaixo).
Mas, como é impossível segurar um show inteiro com apenas uma canção, o Capital Cities acaba por tocar todo o disco (com destaque para as faixas Kangaroo Court e I Sold My Bed, But Not My Stereo) e ainda abre espaço para covers.
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Durante a edição brasileira do Lollapalooza, no ano passado, a banda mostrou algumas de suas referências ao apresentar versões para Stayin Alive, do Bee Gees, e Holiday, da Madonna.
Além de Merchant na guitarra e Simonian nos teclados (e ambos nos vocais), o Capital Cities recruta para os shows ao vivo o baixista Manny Quintero, o trompetista e showman Spencer Ludwig e o baterista Channing Holmes. Juntos, eles esperam executar uma performance capaz de levantar o público para além de Safe and Sound.
Confira a entrevista com o guitarrista e vocalista Ryan Merchant:
Como vai ser o show no Planeta Atlântida?
Será uma experiência de puro entretenimento. Nosso objetivo é levar as pessoas em uma jornada em que elas esqueçam toda a parte ruim de suas vidas por pelo menos uma hora.
Vocês já estiveram no Brasil em 2014 para o Lollapalooza. Que lembranças têm daquela visita ao país?
Aquela foi uma das mais mágicas e loucas noites de nossas vidas na estrada. Conhecemos alguns brasileiros maravilhosos e vivemos uma aventura pelo festival que foi inesquecível.
O som de vocês tem uma pegada bastante anos 1980. Quais são as suas principais influências?
Sim, nós gostamos de muita música feita nos anos 1980, mas também de música dos anos 1970, tipo Pink Floyd, Bee Gees e Joni Mitchell.
Como vocês se localizam na cena musical hoje?
Nós realmente não pensamos sobre isso. Fazemos a música de que gostamos e esperamos que outras pessoas também gostem.
Vocês são músicos que escreviam jingles publicitários. Essa experiência influencia a música de vocês de alguma maneira?
Só o que posso dizer é que essa experiência nos ensinou a escrever melodias pegajosas que ficam grudadas na sua cabeça.
Assista ao clipe de Safe and Sound: