Este ano, Stevie Wonder chega um pouquinho antes do Natal. Um dos mais revolucionários autores da música contemporânea desembarca no dia 7 de dezembro em Brasília (toca pela primeira vez na cidade), e depois, no dia 14, vai a São Paulo (no ano passado, foi ao Rio, onde fez show no Natal, na Praia de Copacabana, para 500 mil pessoas) para cantar no Campo de Marte, no Circuito Banco do Brasil.
- Eu sempre me divirto no Brasil. Aquele show em Copacabana foi um dia maravilhoso. Foi fantástico poder celebrar o Natal no Brasil, com Gilberto Gil, e poder me comunicar com tanta gente, tendo meus filhos comigo, minha família - disse o cantor, falando à reportagem por telefone na noite de quarta-feira.
Como tem um tempo livre entre um show e outro, ele revela um sonho:
- Gostaria de poder voltar à Bahia. Estive lá em meados da década de 2000, para uma conferência, e desde então eu sempre penso em voltar a Salvador.
E o que Stevie Wonder traz de novo ao País? Bom, Stevie Wonder é a própria expressão do novo, mas ele também traz consigo um comboio de boas notícias. A primeira delas é que, após oito anos sem fazer discos, tem logo dois engatilhados. O primeiro deve sair em setembro e tem o título de When the World Began, no qual pretende retrabalhar versões de seus hits com a Orquestra Filarmônica de Londres (com produção de David Foster).
O segundo disco que Wonder vai lançar no ano que vem é Ten Billion Hearts, de inéditas. Planeja ainda cumprir uma promessa que fez a sua mãe, Lula, que morreu em 2006: gravar um disco inteiro de canções gospel em memória dela. Tem o título de Gospel Inspired by Lula.
Logo após cantar no Brasil, Stevie Wonder volta a Los Angeles e, no dia 21 de dezembro, em seu concerto beneficente anual, realiza o sonho de milhões de steviewondermaníacos pelo mundo todo: toca inteirinho um de seus maiores clássicos, o álbum Songs in the Key of Life, de 1976.