Branca de Neve é daqueles filmes que, inexplicavelmente, correm o risco de passar batido pelo circuito. E depois que sair de cartaz não adianta lamentar que perdeu aquele que se coloca entre os grandes lançamentos do ano. Estreou no último dia 5 em Porto Alegre - no Guion Center - e tem até agora uma recepção bem aquém da merecida. Esse segundo longa-metragem do diretor espanhol Pablo Berger - autor de Da Cama para Fama (2003), inventiva incursão no universo dos filmes pornô em Super-8 que foram moda nos anos 1970 - faz uma livre adaptação do clássico conto de fadas, transpondo a história para a Espanha dos anos 1920.
Fábula pós-moderna
Filme recria o conto de Branca de Neve na Espanha dos anos 1920
Em entrevista, diretor espanhol Pablo Berger fala sobre sua obra e os motivos de transformar a lenda em um filme mudo e preto e branco
Marcelo Perrone
Enviar email