Quem estava no Beira-Rio no histórico encontro de Roberto Carlos com o tenor Luciano Pavarotti, em 1998, acabou assistindo a um espetáculo à parte: a consagração de Hebe Camargo em uma imperial volta olímpica no estádio lotado, aplaudida de pé, como uma diva da música ou do teatro. O carinho do público gaúcho com a grande dama da TV naquela noite em que as atrações oficiais do espetáculo eram duas estrelas da música internacional talvez tenha sido surpreendente, mas apenas para quem não entende a capacidade que a televisão tem de aproximar o espectador dos seus ídolos como se eles fossem pessoas da família. O Beira-Rio saudou Hebe com o carinho que devotamos a uma tia querida que mora longe e não apenas como uma apresentadora veterana de TV.
Opinião
Hebe era maior do que seus programas
A apresentadora inventou um novo estilo de comunicação, baseado no carisma e na espontaneidade
Cláudia Laitano
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