Exibido com sucesso em evento paralelo no último Festival de Cannes, com a presença de alguns dos astros que emprestam sua voz aos personagens, Kung Fu Panda 2 fez a boa bilheteria de US$ 48 milhões no fim de semana de estreia nos EUA - o primeiro filme da série arrecadou quase US$ 632 milhões no mundo todo, em 2008.
Já na China, o longa dirigido por Jennifer Yuh Nelson entrou em cartaz às vésperas do Dia Internacional da Infância (1º de junho) dividindo o público - foi organizado inclusive um boicote à produção americana, acusada de mercantilizar aspectos da cultura ancestral do país.
O desenho começa justamente com uma das sequências que mais incomodaram os chineses: um deslumbrante relato no estilo do tradicional teatro de sombras - lembrando muito a bela animação francesa Príncipes e Princesas (2000) -, que conta como o ambicioso príncipe pavão Shen (dublado na versão em inglês por Gary Oldman) caiu em desgraça com seus pais por causa de sua cobiça. Conhecedor das qualidades destruidoras da pólvora, o rancoroso deserdado pretende se vingar e dominar toda a China com seus canhões.
É aí que entram Po (voz de Jack Black no original e de Lúcio Mauro Filho no Brasil) e o clã de feras do kung fu conhecido como Cinco Furiosos: Tigresa (que fala com a maviosa voz de Angelina Jolie), Macaco (Jackie Chan), Víbora (Lucy Liu), Louva-Deus (Seth Rogen) e Garça (David Cross). Orientada pelo mestre Shifu (Dustin Hoffman), a bicharada do bem deixa o Vale da Paz para enfrentar Shen e seu exército do mal - formado por lobos e gorilas. Paralelamente a essa missão, o panda Po descobre que não é filho biológico do ganso Ping (James Hong), enfrentando a partir de então uma crise de identidade.
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Notícia
Estreia hoje "Kung Fu Panda 2", com as vozes de Jack Black e Angelina Jolie
A animação estreia hoje em cópias 3D (dubladas e legendadas) e convencionais (apenas dubladas)
Roger Lerina
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